Jogos: Surgeon Simulator 2 – Análise

Se era jogo que nunca pensei que houvesse uma sequela, esse seria Surgeon Simulator, um disparatado jogo de 2013 produzido por apenas 4 pessoas onde controlamos a mão de um cirurgião com o rato e o auxílio de mais algumas teclas, numa mesa de operações onde tudo pode acontecer.

O jogo original apesar de muito engraçado acabava por ser muito limitado e básico, por isso, para esta segunda parte, além de uma possível melhoria dos gráficos tinham de fazer algo mais. Para quem não o conhece, basta dizer que estávamos em frente ao paciente, com uma série de objectos do lado esquerdo e do lado direito, e, pasmem-se, se um deles caísse nem sequer podíamos apanhar. Era só isso. Mas agora, temos a liberdade em andar por várias zonas do hospital e fazer muitas outras tarefas e missões.

Mas apesar de muito divertido jogar a solo pode ser também muito frustrante. Pareceu-me a mim que este jogo foi muito projectado para ser jogado com cooperações com outros jogadores. No entanto, tanto pode facilitar as coisas, como simplesmente fazer o efeito contrário quando as outras pessoas começam a fazer coisas aleatórias como arrancar membros aos pacientes, a torto e a direito.

Outra coisa interessante é que sim, esta sequela tem campanha, tem história. Neste caso somos o aluno mais novo de um Programa de Simulador de Cirurgião. Nos níveis iniciais somos guiados por Pam, uma mulher que quer à força toda permitir que qualquer pessoa com aptidão se torne cirurgião.Depois conhecemos os seus subordinados Neema e Josh. Mas tudo não é tão simples assim pois há vários plot twists na história que nos pode deixar parvos na direcção que o enredo toma.

O jogo não é para todos. É divertido, violento e muito, muito estúpido. Mas se gostas de sangue, muito sangue, e remover órgãos, arrancar membro, e ainda rires com a situação, então Surgeon Simulator 2 é para ti.