Jogos: Ronda de Análises #6: Volta-X,Helheim Hassle,Skully
Hoje trazemos mais uma ronda de análises a videojogos. Aqui, iremos apresentar entre três a quatro jogos onde serão escritas pequenas análises sobre os mesmos. Os jogos desta vez serão Volta-X, Helheim Hassle, Skully.
Volta-X
Em Junho, a empresa GungHo apresentou Ninjala, um jogo de acção multijogador online com uma forte inspiração em Splatoon. Passado dois meses, apresentam Volta-X, mas será que terá o mesmo sucesso que Ninjala?
Volta-X é um jogo de estratégia, onde controlamos um grupo de animais pilotos dentro de um robô chamado Volta em batalhas, tanto a nível PvE (Jogador contra Ambiente) como em PvP(Jogador contra Jogador). O sistema de combate é interessante, já que temos que estrategicamente colocar os nossos pilotos para conseguir consertar várias partes do Volta e, ao mesmo tempo, também conseguir atacar o nosso inimigo.
A nível PvE o jogo é bastante sólido, funcionando como um tutorial ou até mesmo uma forma de ganharmos armas para melhorar o nosso robô e o nosso quartel-general, aqui a funcionar um pouco como um Fallout Shelter, em que temos a base e podemos colocar os nossos membros a trabalhar, enquanto a melhoramos numa espécie de mini-jogo.
No entanto, o jogo brilha mesmo é no PvP. As personagens fofas a que temos acesso brilham em combates contra outros jogadores que são divididos em ligas. O mais surpreendente foi não encontrar nenhum problema em termos de conexão no jogo, levando assim a que as batalhas sejam bastante fluídas. Tanto num lado, como no outro, enquanto progredimos vamos também descobrindo a história das nossas personagens, e até os segredos que escondem.
Resta concluir que, Volta-X é jogo interessante e que se foca bastante no online. No entanto, não deixei de sentir que é um jogo pago que facilmente poderia ser colocado como gratuito com micro-transações.
Nota Final: 6/10
Volta-X está disponível para PC e Nintendo Switch
Helheim Hassle
Hoje, um tema recorrente nestas pequenas análises é, definitivamente, o facto de podermos usar membros do corpo humano da nossa personagem. E, o primeiro é mesmo Helheim Hassle.
Para explicar o contexto, Helheim Hassle é uma comédia um pouco macabra, apresentada como um jogo de aventura. Nele jogamos como Bjørn, um Viking pacifista (só isto é capaz de fazer qualquer fã de elementos nórdicos rir) que odeia a ideia de morrer e ir para Valhalla. Bem que as coisas não correm bem como ele quer, mas pelo meio acaba por conhecer Pesto para procurar um item mágico e em troca, Bjørn poderia viver em Helheim.
Se a história por si já tem um tom cómico e um pouco estranho, preparem-se para a jogabilidade. No fundo, o nosso herói é acompanhado do seu amigo e começa a completar puzzles, colocando a cabeça ali, um braço aqui, uma perna acolá. Mas depois volta a ganhar tudo novamente no sítio porque os pode recolher. Ou seja, é um jogo de quebra cabeças em que andamos a perder tudo.
Graficamente, é um jogo desenhado como se de um filme de animação se tratasse, mas, a verdade é que nos rimos com cada personagem nova que encontramos ou até mesmo desafio, já que nos fazem pensar mesmo que tenha a solução mais simples possível.
Por fim, gostava de dizer que Helheim Hassle é uma aventura capaz de fazer qualquer um rir às gargalhadas, mas ao mesmo tempo sentir-se culpado por ter um sentido de humor tão mórbido. No fundo, podemos dizer que é um jogo de perder a cabeça.
Nota Final: 9/10
Helheim Hassle está disponível para Nintendo Switch, Xbox One, PC e PlayStation 4
Skully
E o segundo jogo em que controlamos membros do corpo humano é Skully mas, desta vez, controlamos uma cabeça num jogo em 3D e que bebe muita inspiração dos jogos de plataformas lançados desde o final da década de 90.
Estamos numa ilha quase intocável pela humanidade e que parece um verdadeiro paraíso, excetuando que os guardiões elementais da ilha estão fartos de discutir e são capazes de destruir a ilha através do seu conflito familiar. É assim que um deles decide reviver o nosso herói, Skully, para que ele viaje pela ilha de forma a restaurar a tranquilidade na ilha.
Uma história interessante, com uma jogabilidade também interessante. No fundo, a ilha é o nosso campo de futebol, mesa de bilhar, o que queiram chamar. Aí temos que rebolar de um lado para o outro e atravessarmos a ilha. No entanto, não passamos a ser só uma simples cabeça já que nos podemos transformar em três formas para derrotar inimigos ou até completar quebra-cabeças.
No entanto, por muito que seja divertido jogar ao longo dos 18 níveis e existam 7 ecossistemas diferentes espalhados pela ilha, a realidade é que graficamente é um jogo horrível. Se jogarmos na televisão parece completamente normal, o problema é quando trocamos para o modo portátil (na consola da Nintendo). Aqui, fiquei sem palavras para descrever. É um monte de figuras muito baças que às vezes não se consegue distinguir, levando também a que por vezes falhemos alguns pormenores por causa de jogarmos neste modo.
Concluindo, Skully é um jogo engraçado e com uma premissa diferente. No entanto, é para jogar numa televisão porque se não, apenas iremos ver borrões no nosso ecrã.
Nota Final: 7/10
Skully está disponível para Nintendo Switch, Xbox One, PC e PlayStation 4
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.