Jogos: Ori and the Will of the Wisps – Análise (Nintendo Switch)
Em março deste ano, a Xbox One e o PC receberam uma nova entrada na série de metroidvania Ori, com Ori and the Will of the Wisps. Passado sensivelmente 8 meses do lançamento original e um ano depois do lançamento do primeiro, este chega à consola da Nintendo. Mas terá sido uma boa jogada?
Algo que já me fartei de dizer nas minhas análises é que existem já vários metroidvanias na Nintendo Switch e que tenho uma relação um pouco estranha com eles: por norma, são jogos que me custam a iniciar a jogar mas, rapidamente passam a ser o favorito e dificilmente saem da minha rotatividade de jogos até que os acabe. No entanto, a minha história com Ori é completamente diferente. Confesso que sou fã da primeira entrada. Era um jogo que me relaxava de certa maneira, com a sua banda sonora incrível. E quando coloquei esta sequela a rodar na Nintendo Switch fiquei completamente embasbacado. Somos logo recebidos com uma história que nos coloca quase à beira de lágrimas, com a chegada de uma nova personagem ao local e ainda nem começamos a controlar Ori. Contam-nos uma história melancólica, mas que ao mesmo tempo tem ali um pouco de felicidade e quanto mais progredimos no jogo, mais queremos saber o que se vai passar.
E se por um lado já temos uma história sólida, também temos uma jogabilidade bastante boa. Típico de metroidvanias, andamos um pouco de um lado para o outro e às vezes sentimo-nos perdidos sem saber o que fazer. Tive que sair bastante vezes do jogo e ir fazer outra coisa, para depois regressar e conseguir entender o objetivo do que estava a fazer. No entanto, o ponto rebuçado está mesmo nas habilidades de Ori. São imensas aquelas que podemos desbloquear ao longo da narrativa, mas, o mais importante é termos mesmo a capacidade para as organizarmos de forma a que nos safemos melhor das situações e utilizarmos tais habilidades conforme o que estamos a fazer, seja em luta ou apenas em exploração. Sim, porque tal como seria de esperar, a exploração é a parte mais importante do jogo.
Voltando um pouco atrás, falei-vos no início de como a música do primeiro jogo me conquistou e me relaxava. Bem, posso-vos já adiantar que esta não fica mesmo nada atrás. Senti-me logo nas nuvens, desde o momento em que peguei no comando. É assim que se deve fazer música, adequada a cada momento e sem problemas de ser arrojada. No entanto, aqueles momentos de paz são completamente soberbos. Tanto que acabo por utilizar bastante a banda sonora de ambos os jogos quando necessito de relaxar um pouco.
Falando agora especificamente da versão Nintendo Switch, tenho que admitir que não entendo porque esta versão não foi lançada na data original. Quer dizer, entendo a questão da exclusividade da Microsoft mas, ao mesmo tempo vejo-o como o jogo perfeito para a consola híbrida da Nintendo. Não há uma única falha em termos de jogabilidade e não senti nenhum problema a nível de gráficos e de rácio de frames.
Resta apenas concluir que, Ori and the Will of Wisps é uma aventura bela, recheada por uma narrativa que deixa qualquer um em lágrimas. Penso também que a Nintendo Switch é perfeita para o jogo e que espero continuar a assistir a mais aventuras destas com esta simpática criatura.
Nota Final: 9/10
Ori and the Will of Wisps está disponível para Xbox One, PC e Nintendo Switch
(Referente à Nintendo Switch)
Distribuidor: iam8bit
Desenvolvedor: Moon Studios
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.