Entrevista com Afonso Pacheco
A estreia nos cinemas do drama histórico 1618, realizado por Luís Ismael, levou o Central Comics a conversar com o actor Afonso Pacheco.
Nesta meg-produção pouco habitual no cinema português, Afonso Pacheco integra o elenco composto ainda por Pedro Laginha, Francisco Beatriz, Catarina Lacerda, Mafalda Banquart, Paulo Manso, Heitor Lourenço, entre outros nomes.
1618 é inspirado em factos verídicos e um importante projeto iniciado pela comunidade judaica do Porto, que transformou o seu passado num emocionante filme histórico.
Vejam a entrevista aqui:
O filme 1618 conquistou mais de 70 prémios internacionais em festivais de cinema, tornando-o o filme português mais premiado de sempre.
A megaprodução cinematográfica tem poucos precedentes na história do cinema português, contando com algumas centenas de figurantes, cerca de 120 planos com pós-produção, mais de 1 ano de rodagens e efeitos especiais que criam uma atmosfera verdadeiramente singular.
Cidade do Porto, 1618. Matos de Noronha, visitador da Inquisição, dirige-se para a cidade, numa carruagem escoltada pela sua guarda. Muitos cristãos-novos são suspeitos de terem praticado heresias judaicas. António Álvares, mercador e filantropo respeitado pelos habitantes do Porto, é o primeiro alvo da visitação. A fuga parece ser o seu único caminho.
A Inquisição continua a perseguir os judeus portugueses, enviando o visitador Sebastião de Noronha para a cidade do Porto. Com a família e a sua comunidade em perigo, António Álvares decide delinear um plano de fuga.
Afonso Pacheco pode ser visto em A Luz de Judá e Sefarad.
Sefarad (disponível no Prime Video)
Em 1496, o rei D. Manuel proibiu o judaísmo em Portugal, quase extinguindo a religião do país. 400 anos depois, um capitão do exército Português convertido, ajuda a resgatar para o Judaísmo aqueles que se tornaram cristãos-novos para fugir à intolerância.
A Luz de Judá (disponível em Vimeo on Demand)
“A Luz de Judá” é um filme que abrange séculos da história dos judeus em Portugal e na cidade do Porto em particular, da Idade Média até à Inquisição e da modernidade à actualidade. O enredo principal é animado pelo diálogo de duas comunidades – a católica e a judaica – presentes na cidade antes mesmo de existir o Reino de Portugal.
Começou a caminhar nos alicerces de uma sala de cinema, cresceu entre cartazes de filmes e película. E o trabalho no meio audiovisual aconteceu naturalmente, estando presente desde a pré-produção até à exibição.