Crítica Cinema – Cantar! 2
Depois de se ter encontrado num grupo de animais cantantes uma fórmula vencedora em Cantar!, lançado em 2016, as expectativas não podiam ser mais elevadas para este Cantar! 2.
E, se os fãs ansiavam por uma segunda dose do mesmo estilo de animação musical, podem bem cantar, “One Love, One Life“, sim, referência feita aos U2 que, neste filme, dão o ar da sua graça com a música inédita “Your Song Saved My Life“, depois de quatro anos sem lançarem novas músicas, e ainda com mais três covers das músicas “Where The Streets Have No Name”, “Stuck In a Moment You Can’t Get Out Of” e “I Still Haven’t Found What I’m Looking For”.Mas falemos do argumento.
Algumas das carismáticas personagens que tinham conquistado o público no primeiro filme voltam com mais força e, novamente, sob os comandos do coala Buster Moon. Depois de assentar arraiais com um espetáculo no teatro da cidade e de ser arrasado por uma crítica, Moon empenha-se em conquistar os palcos da cidade de Redshore, uma espécie de Las Vegas. É lá que tenta convencer a maior produtora da cidade a aceitar montar o espetáculo que idealizou tendo, para isso, forçado pelo meio uma mentira: a de que é amigo de Clay Calloway, um antigo astro do rock que está desaparecido do radar há anos.
E é precisamente de Calloway uma das cenas mais tocantes do filme. Sem avançar com spoilers, (terão mesmo de ver o filme) fica a certeza de que poderão encontrar animação, mas também uma lição sobre perseverança, espírito de equipa e superação.
Uma palavra ainda para falar dos efeitos visuais. A Illumination não deixa os créditos por mãos alheias e apresenta uma animação 3D de encher o olho, uma imagem de marca da empresa.
São quase 2 horas daquilo que se pede de um filme de animação: entretenimento, bons efeitos visuais e uma lição de moral que aquece os corações nesta época mais propícia à magia.
Nota Final: 7,5/10
Apaixonado desde sempre pela Sétima Arte e com um entusiasmo pelo gaming, que virou profissão.
uau