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Cinema: O realizador Jon Favreau conduz o público numa aventura inesquecível de regresso à selva

o livro da selva
THE JUNGLE BOOK – (L-R) MOWGLI and BAGHEERA. ©2015 Disney Enterprises, Inc. All Rights Reserved.

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“O Livro da Selva” é a nova aventura épica em imagem real sobre Mogli, uma cria de homem que foi criada por uma família de lobos. No entanto, Mogli descobre que já não é bem-vindo na selva, quando um tigre assustador, Shere Khan, que carrega cicatrizes feitas pelo Homem, promete eliminar tudo o que lhe pareça uma ameaça. Convidado a abandonar a única casa que conheceu, Mogli embarca numa cativante viagem de auto-descoberta, guiado pela pantera que se torna na sua mentora, Baguera e pelo urso com um espírito livre, Balu. Ao longo do caminho, Mogli encontra criaturas da selva que não têm as melhores intenções, como Casca, uma cobra piton que, com uma voz e olhar sedutores, o vai hipnotizar ou o bem-falante Rei Lu, que tenta dissuadir Mogli a desistir do segredo da indescritível e mortal flor vermelha: o fogo. [fbshare]

Baseado na história intemporal de Rudyard Kipling, “O Livro da Selva” é inspirado no clássico de animação da Disney com uma abordagem própria. “Agarrámos nas qualidades míticas de Rudyard e nos momentos mais significativos e intensos do filme”, disse o realizador Jon Favreau, “mas deixámos espaço para o que nos lembramos do filme de 67 para manter os aspetos próprios e encantadores da Disney”.

Os realizadores usaram a tecnologia mais recente para contar a história de uma forma contemporânea e imersiva, misturando a interpretação em imagem real, com ambientes impressionantes criados através de computação gráfica e extraordinárias fotos de animais muito realistas, que os artistas estilizaram para melhorar a narrativa”. ‘O Livro da Selva’ é uma história universal de amadurecimento com que todos se podem identificar”, diz o produtor Brigham Taylor. “Walt contou a história através da animação tradicional e agora temos a tecnologia para dar vida às personagens, torná-las realistas e ainda incluir uma criança real nesse ambiente, de forma perfeita e credível. A oportunidade de ser capaz de mostrar isto com a tecnologia de hoje é incrível”.

De acordo com Jon, a história é o mais importante. “Sou da opinião de que os filmes devem oferecer uma experiência emocional ao público”, diz o realizador. “O expectável não significa nada se não existir uma ligação emocional com as personagens. Todas as histórias precisam tanto de humanidade, emoção e desenvolvimento da personagem, como de humor – representados de forma a que não traiam a essência do filme. Há momentos de adrenalina que nos levam a pensar “O que é que vai acontecer a esta criança?”

THE JUNGLE BOOK - (L-R) MOWGLI and BAGHEERA. ©2015 Disney Enterprises, Inc. All Rights Reserved.
THE JUNGLE BOOK – (L-R) MOWGLI and BAGHEERA. ©2015 Disney Enterprises, Inc. All Rights Reserved.

O estreante Neel Sethi protagoniza a única personagem humana no filme, Mogli. Neel, que tem agora 11 anos, foi selecionado entre milhares de candidatos que fizeram as audições depois de uma extensa pesquisa por todo o mundo. O elenco de luxo também inclui, na versão original, Bill Murray (“O Amor É um Lugar Estranho”) como a voz de Balu, Ben Kingsley (“Learning to Drive”, “The Walk: O Desafio”) como Baguera, Idris Elba (“Star Trek: Além do Universo”) como Shere Kahn e Lupita Nyong’o (“12 Anos de Escravo”, “Star Wars: O Despertar da Força”) como a voz da mãe lobo Raksha. Scarlett Johansson (“Vingadores: A Era de Ultron”) dá voz a Casca, Giancarlo Esposito (“Ruptura Total”) dá a voz ao lobo macho alfa Akela e Christopher Walken (“O Caçador”) empresta a sua voz icónica ao Rei Lu.

A adaptação de Jon de “O Livro da Selva” inspira-se no acarinhado clássico de animação da Disney, mantendo a seriedade e a mitologia inerentes às histórias originais de Rudyard Kipling. “Somos leais às personagens do filme de animação”, diz Brigham. “E noutros pontos mantivemos parte do realismo e da expressão das histórias de Rudyard. Temos a tendência para ir mais de encontro às personagens que nos são familiares e para a forma como as vivemos no filme de animação, mas fizemos uma mistura e combinação para conseguirmos esta versão da história.”

Jon diz, “Mantivemos a ideia original de que Mogli é um menino criado na selva e que é forçado a sair por causa da presença deste grande inimigo, o tigre mau Shere Khan. O Mogli está a viver uma vida feliz e afortunada, mas não se encaixa na perfeição na selva porque é humano. Embora tenha sido criado por lobos e sempre tenha vivido na selva, não tem os atributos físicos necessários para sobreviver naquele ambiente. A selva – apesar de bela e com alguns habitantes amigáveis – é um lugar muito perigoso.

“Aproveitámos a ideia de Rudyard de que este é um ambiente onde há perigo real”, continua o realizador. “Não é seguro para uma criança. Mantivemos a estrutura básica existente no filme de animação, mas acrescentámos mais detalhes à história. Usámos nuances que criam muito mais risco e onde a sobrevivência não é necessariamente um dado adquirido.”

THE JUNGLE BOOK - (L-R) MOWGLI and KAA. ©2015 Disney Enterprises, Inc. All Rights Reserved.
THE JUNGLE BOOK – (L-R) MOWGLI and KAA. ©2015 Disney Enterprises, Inc. All Rights Reserved.

CRIAR A SELVA

Os Artistas Utilizam Tecnologia de Ponta

“Quando penso no legado da Disney identifico-me com o sonho original de Walt”, diz o realizador Jon Favreau. “O trabalho de Walt Disney tem influenciado o meu trabalho. Ele foi considerado como um criador de alta tecnologia para a época. Foi a primeira pessoa que juntou uma banda sonora com imagem e as personagens foram perfeitamente coreografadas para a partitura musical – isso foi algo que impressionou as pessoas. Disney estava na vanguarda da tecnologia.”

Para honrar a dedicação da Disney com a tecnologia, os realizadores exploraram a melhor maneira de levar o público até ao mundo que imaginaram para a sua versão da história. Jon disse, “Colocámos a questão: ‘Como é que podemos criar um mundo? Como é que podemos usar esta tecnologia, estas ferramentas de narrativa para evidenciar todo o seu potencial?’ Idealmente, queríamos que o público se esquecesse da parte tecnológica – queremos apenas que sejam transportados para a história.”

Jon diz, “Usámos os melhores processos de animação foto-realista, as melhores técnicas de captura de movimento e a melhor técnica de filmagem em imagem real, combinando as três de uma forma nunca antes feita. Descobrimos que podíamos usar a tecnologia de ponta para criar algo que tem um aspecto completamente real e orgânico para o público.

Os realizadores usaram a tecnologia de computação gráfica mais recente para capturar o desempenho dos animais. “Cada animal tem uma linguagem emocional única”, diz Jon. “Um tigre expressa a sua raiva de uma forma muito diferente de um lobo ou de um urso.”

O MUNDO REAL

Em vez de combinar os ambientes criados em computação gráfica com a selva real, os realizadores decidiram criar quase de raiz uma selva digital. “Achamos que éramos capazes de exagerar e melhorar certos elementos como o tamanho”, diz Jon. “Pudemos tirar folhagem das selvas Indianas e intensificar algumas cores. Mas sempre baseados na realidade.

“O público vai sentir a grandeza da selva indiana”, acrescenta Rob. “Vai experienciar esta terra exótica. Faz parte da diversão de ir ao cinema – ver um lugar nunca antes visto. Vivê-lo. Andar por lá.”

THE JUNGLE BOOK - (Pictured) MOWGLI and BALOO. ©2015 Disney Enterprises, Inc. All Rights Reserved.
THE JUNGLE BOOK – (Pictured) MOWGLI and BALOO. ©2015 Disney Enterprises, Inc. All Rights Reserved.

CURIOSIDADES

AS PERSONAGENS

BALU – Na sua extensão total, Balu atinge cerca de 4.572 metros de altura.

  • O urso de espírito-livre é tão pesado e tem tanto pêlo, que levou cerca de cinco horas por frame a criar.

O SIGNIFICADO DO NOME – A mãe lobo, Raksha, tem um nome adequado. Em Hindi, Raksha significa proteção.

O TAMANHO – Os artistas da WETA usaram a sua criatividade quando criaram o Rei Lu, usando uma personagem lendária emprestada – Gigantopithecus – e exagerando o seu tamanho. O Rei Lu tem 3.657 metros de altura.

LOGICAMENTE DE TANGA – Mogli veste uma tanga vermelha no filme, mas a figurinista Laura Jean Shannon teve muito trabalho. “Mogli está sempre imerso em água e lama, anda debaixo de chuva, corre”, diz Laura. “Tínhamos de manipular e esconder um arnês de segurança debaixo da roupa, porque o Mogli anda sobre galhos e penhascos. Cada uma das tangas – que foram cerca de 16 ou 17 – tinha um propósito muito específico.”

  • Laura construiu uma “armadura” a partir das folhas de uma árvore alocasia (conhecida como planta orelha de elefante). A peça mostrou como a inteligente cria de homem se iria proteger das abelhas furiosas antes de ir recolher mel para Balu.

A MAGIA DO FILME

OS DETALHES – A equipa da Moving Picture Company (MPC) foi responsável por fazer a animação de mais de 70 espécies, elaborar mais de 100 milhões de folhas e simular terra, fogo e água. Uma equipa de mais de 800 artistas de computação gráfica passou mais de um ano no projeto.

CONSTRUIR UMA SELVA – Os artistas construíram digitalmente a maior parte do ambiente de selva que aparece no filme, criando musgo, casca de árvore, rocha, água, relva, árvores e folhas, inspirados nos contrastes existentes na Índia. O ambiente virtual é 80 por cento da imagem durante todo o filme.

PONTOS, POR FAVOR – Os realizadores usaram a tecnologia de captura de movimento para os ajudar a visualizar o filme completo antes de iniciarem a produção de imagem real. O processo envolve fatos completos especiais com pontos que se traduzem no computador. Até o realizador Jon Favreau se vestiu para determinadas cenas.

AS SOMBRAS – Um dos desafios que os realizadores tiveram ao juntar Mogli, em imagem real, com os animais criados em computação gráfica, é que estes são incapazes de projetar sombras sobre Mogli que é real. O supervisor de efeitos visuais, Rob Legato, desenvolveu um sistema que permitia aos realizadores projectarem luz e sombras sobre Mogli. Estas representavam os animais que se estavam a mover perto dele.

MEL – Mogli lida com muito mel em “O Livro da Selva”. Este doce provou ser desafiante para os realizadores que queriam que parecesse autêntico e atraente. A cor e a viscosidade tiveram de ser consideradas, bem como a apresentação da colmeia.

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REGRESSO AO PASSADO

INSPIRADOS POR WALT – O filme de animação da Disney de 1967, “O Livro da Selva”, foi o último filme a ser supervisionado por Walt Disney. Faleceu em 1966, o ano anterior à estreia do filme.

  • O realizador Jon Favreau inspirou-se em mais do que o filme de 1967. “Quando penso no legado Disney relaciono-me com sonho original de Walt”, diz. “O trabalho de Walt Disney tem influenciado o meu trabalho. Na época dele, foi considerado como alta tecnologia. Foi a primeira pessoa que juntou uma banda sonora com imagem, em que as personagens foram perfeitamente coreografadas com a música, foi algo que mexeu com a cabeça das pessoas. Disney esteve na vanguarda da tecnologia.”

NOMEADO PARA OS ÓSCARES® – A música icónica “Somente o Necessário”, escrita por Terry Gilkyson, foi nomeada para um Prémio da Academia® em 1968.

A MÚSICA – O compositor John Debney, que escreveu a banda sonora do novo filme de imagem real “O Livro da Selva”, é filho de Louis Debney, que trabalhou para Walt Disney. “Quando era mais novo, estavam a fazer este incrível e mágico filme chamado ‘O Livro da Selva’ e eu era o miúdo daquele estúdio”, diz John. “Conheci Bruce Reitherman que interpretou Mogli. Partimos em aventuras à volta do mundo com a sua família.”

PALAVRA DE ESCUTEIRO – De acordo com o ator Ben Kinglsey, as personagens do autor Rudyard Kipling fazem parte de ser-se jovem no Reino Unido. “Antes de um rapaz no Reino Unido se juntar a um grupo de Escuteiros, primeiro junta-se aos Lobitos”, diz Ben. “E o nosso Chefe dos Lobitos chamava-se sempre Akela. De facto, todos os nomes de escuteiros vêm do que Rudyard escreveu.”

Texto oficial das curiosidades e notas da produção e imagens, gentilmente cedidos pela Disney

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