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Cinema: Crítica – Han Solo: Uma História de Star Wars (2018)

Preparem-se para o maior assalto do universo! Star Wars está de volta com uma prequela de Han Solo, vais perder esta nova aventura?

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han soloHan (Alden Ehrenreich) é um jovem que sonha com aventuras ao volante duma nave espacial, a fugir do império galático e a saquear gente com créditos a mais e senso comum a menos. Finalmente com a oportunidade de fugir de Corellia, a vida de Han jamais será a mesma.

Conhecendo pelo caminho um Wookie chamado Chewbacca (Joonas Suotamo) e o “monte de lixo mais rápido da galáxia”, sempre de olhos postos numa fortuna imesurável.

Bastante como Rogue One, Han Solo é um filme que surpreende pela positiva. Depois de notícias preocupantes no que toca à produção é bom ver que mesmo com tantos contra-tempos temos aqui um filme divertido de início ao fim. A estrutura da narrativa é menos convencional mas igualmente válida, os atores dão o seu melhor mas há alguns momentos menos convincentes. É fácil ver que toda a equipa tem afeto a este universo, e mesmo não tendo tantos momentos “WOW” como os filmes episódicos, Solo conta com uma cena em particular no final do filme que dá ao público uma surpresa inesperada mas muito bem vinda, que promete bastante.

han soloNão consigo escapar à controvérsia da notícia lançada sobre a orientação sexual de Lando Calrissian, o playboy espacial introduzido n’O Império Contra-ataca pela mão de Billy Dee Williams e que ressurge agora interpretado por Donald Glover. De facto os cliques já lá estão, e era mesmo isso que o marketing pretendia. Há algum vocábulo dúbio, mas cada um lhe pega como quiser, a verdadeira notícia nasce de duas cenas abertas à interpretação do público mas que não detraem da personagem, aliás dão-lhe caracterização que ele há muito merecia. Conhecido mais por ser o substituto de Solo em O Regresso de Jedi do que pela destruição da segunda Estrela da Morte, Lando é o personagem que mais se desenvolve neste filme, mas o Herói titular não lhe fica muito atrás.

Han começa o filme a parecer-se bastante com o Luke Skywalker de 1977, idealista, convencido, e com uma enorme vontade de fugir. Em Solo vemos o seu cinicismo a formar-se, os seus estratagemas e amizades, e principalmente vemos o herói que Han tornar-se-á. Pessoalmente acredito que esta história funcionaria melhor num formato episódico e televisivo, mas é excelente ter esta carta de amor ao Universo de George Lucas nas Telas de Cinema.

han soloO primeiro voo do Piloto Lendário traz alguma nostalgia consigo, mas principalmente volta a acender a chama da trilogia original, aquele je-ne-sais-quoi Errol Flynniano dos episódios 4,5 e 6, o sentimento de aventura que se perdeu para as políticas e negociações agressivas dos Jedi das prequelas e para as emoções perdidas ou incertas das sequelas da Disney.

Uma aventura intergaláctica para limpar o palato dos super-heróis? Nos cinemas a 24 de Maio!

4.5/5

-Henrique Correia

One thought on “Cinema: Crítica – Han Solo: Uma História de Star Wars (2018)

  1. É como uma pastilha elástica, mastiga-se um pouco enquanto tem sabor e depois joga-se no lixo como pastilha elástica que é…

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