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Cinema: Crítica – Casamento Explosivo (2022)

Para fechar o ciclo de 2022, temos mais uma comédia romântica com Jennifer Lopez, mas desta vez com uma pitada de acção pelo meio, com Casamento Explosivo, o mais recente filme realizado por Jason Moore (Um Ritmo Perfeito).

Darcy (Lopez) e Tom (Josh Duhamel) são o casal maravilha que decide fazer o seu casamento de sonho numa ilha privada em Bali. Com muitos amigos e familiares presentes, as coisas parecem estar no bom caminho, até a ilha ser invadida por piratas que os mantêm como reféns, cabendo a Darcy e Tom salvarem quem puderem, e se possível, o seu casamento.

Foi preciso uma pandemia para fazer relembrar aos estúdios da importância deste género de filme, onde tivemos pelo diversos grandes exemplos em 2022, um também protagonizado por Jennifer Lopez num casamento – em Marry Me – Fica Comigo. É apenas natural que a actriz e cantora faça parte deste movimento, que nos leva mais uma vez até ao ano 2005, onde era mais comum ver este tipo de filmes divertidos, com conceitos ridículos, tudo em prol do entretenimento máximo.

Sendo assim, Casamento Explosivo é tudo aquilo que poderíamos querer de um filme do género. Há amor, muito amor em todo o lado. Há comédia, muitas vezes abordadas de forma absurda, mas capazes de nos fazer rir por isso. Há também acção, mais do que era possível imaginar, tendo em conta o género de filme, mas o facto que a junção deste trio faz com que tenhamos aqui um filme minimamente competente. Felizmente, o companheirismo entre Lopez e Duhamel faz muito disto funcionar bem, com momentos verdadeiramente divertidos, com a mensagem sobre a importância do amor e confiança numa relação

Naturalmente, não existe nada de fascinante, nem imperdível no meio disto tudo. Aliás, poderão encontrar ingredientes deste género comédia romântica em obras estreadas entre 2003 e 2008, ainda no tempo onde visitávamos os clubes de vídeo, ou apanhávamos os filmes em algum dos quatro canais de televisão. Isto apenas reforça mais uma vez que o revivalismo está mesmo para ficar, e a tendência é certamente continuar nos próximos anos, enquanto recuperamos do trauma de ficar em casa meses a fio.

No fim, ficamos com uma impressão algo esquisita de dejá vu, até nos lembrarmos que estamos prestes a entrar em 2023, e nos apercebemos que o cinema comercial pode não ter muitos novos truques na manga, mas ainda sabe utilizar os velhos de uma forma decente.

Nota Final: 6/10

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