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Jogos: Análise – Tokyo Dark Remembrance

Visual Novels são um estilo de jogo bastante popular no Japão e que começa a ganhar bastante popularidade no ocidente. Desse género já saíram clássicos como Clannad, Fate/Stay Night e Steins;Gate. Será que este Tokyo Dark Remembrance se junta a eles?

Tokyo Dark Remembrance trata-se de uma versão “atualizada” do jogo já lançado para PC, contando uma história de mistério e assassinato, onde seguimos a investigação feita pela detetive Itõ Ayami. Itõ procura saber o que aconteceu ao seu parceiro que desapareceu em circunstâncias misteriosas e relacionadas com um caso que tinham resolvido seis meses antes.

O mais interessante da jogabilidade é o facto de misturar a temática de visual novel com point and click, enquanto exploramos várias ruas de Tóquio em busca de respostas. Para tal, é necessário proceder a interrogatórios e à tomada de decisões. E são essas decisões que fazem com que o rumo da história mude e que nos pode levar a 13 finais existentes.

Graficamente, o jogo não é uma obra-prima. Toma por garantido o estilo anime em que se insere e, que ao mesmo tempo faz com que a personagem que, ora aparece em versão 2D, ora numa versão menos animada em que nos é apresentado em formato busto enquanto mostra as suas conversas com as mais variadas personagens, que vão desde adolescentes numa loja de arcades até a uma chefe de uma organização mafiosa. Mas, o facto da personagem enquanto a movemos se integrar completamente no cenário apresentado atrás dela, quase como se misturasse no meio do mesmo é algo de fantástico.

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No entanto, não é um jogo de levar-se de ânimo leve pois tenta alertar para situações graves como doenças de foro psicológico e tem alguns momentos de tensão, devido à temática de terror que a história começa a abordar a cada momento que passa e a uma banda sonora que fica também cada vez mais assustadora. E, é através do psicológico que o grande destaque do jogo se desenvolve. A mecânica SPIN é algo que precisamos de ter em conta para chegar ao final que desejamos. SPIN significa Sanidade, Profissionalismo, Investigação e Neurose e, são pontos que precisamos de ter atenção através das tomadas de decisão que podem deixar o jogo mais, ou menos pesado.

O grande destaque, porém, tem que ir para a história. Uma história  simples e complexa ao mesmo tempo, que nos leva a ponderar todas as decisões que fazemos ao longo do jogo e que faz com que o jogador se agarre ao jogo até ao fim só para poder descobrir cada vez mais. Além disso, a história pode ser completada em cinco horas, mas, como contém 13 finais diferentes está disponível depois de completarem a primeira vez, um novo modo de jogo para o jogador tentar desbloquear os finais restantes, aumentando a longevidade do jogo bastante.

Resta concluir que, Tokyo Dark Rememberance não é um jogo que se junte aos mencionados acima como uma obra-prima, mas, trata-se de um jogo curioso que os fãs do género deverão explorar e apaixonar-se pela história de Itõ.

Nota final: 7/10

Tokyo Dark Rememberance está disponível para PC via Steam e Switch (versão testada). Em breve estará disponível na PlayStation4

[O Central Comics agradece à Stride PR]

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