Crítica: Hardcore #1

Robert Kirkman anda por estes dias muito ativo. Alem do crescente sucesso da revista The Walking Dead (e da respetiva série televisiva) , também escreve Invincible e Thief of Thieves (que também começa a ser cobiçada por algumas estações de televisão).
Este Hardcore #1 é bastante diferente dos títulos anteriores de Robert Kirkman na medida em que insere alguns temas pouco usuais na obra deste escritor.[fbshare]
Este comic é uma mistura de ficção cientifica, com espionagem e suspense à mistura.
A personagem principal trabalha numa agência governamental e dispõem de uma tecnologia que permite entrar na mente e corpo de outra pessoa (um pouco à semelhança do que se via o filme “Queres Ser John Malkovich?”, mas neste caso com outra finalidade).
Nesta primeira revista vemos que esta tecnologia é usada para que alguns “inimigos do estado” sejam eliminados e que existe um antigo funcionário dessa agência que foi demitido e por isso está muito insatisfeito e com um forte sentimento de vingança. Por isso aproveita um momento em que a personagem principal está na mente de um dos seus alvos para assassinar todos os que estão na agência a controlar o processo de transferência mental.

O “herói”l fica preso na mente do alvo e tem 72 horas para voltar ao seu corpo, caso contrario – morre.
Confesso que sigo este autor com frequência, não porque ache que ele seja muito original nas ideias que tem, mas porque é um autor com coragem de fazer o que quer com as personagens que cria, preocupando-se apenas com a qualidade e intensidade que é colocada em cada revista das suas séries.
A falta de originalidade desta serie é compensada com a credibilidade deste escritor.

Nota 7 em 10

As primeiras 6 páginas: