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O Voo do Corvo – Espadas, Feitiços e RPG

Para os entusiastas de RPGs. a possibilidade de seguires o teu próprio caminho e construíres junto dos teus companheiros de campanha uma aventura cheia de lutas, dilemas e de momentos onde tudo o que precisas é de um golpe de sorte, torna toda esta experiência divertida e desafiante. Contudo, se não tiveres um grupo com quem jogar ou preferires aventuras a solo e seres o herói da tua própria história, acho que deverias conhecer este livro-jogo.

Mas o que é um livro-jogo?

Um livro-jogo consiste numa história em que as nossas escolhas afetam a progressão. Para isso, existem regras a cumprir e devemos estar acompanhados de papel, lápis e dados. À medida que avançamos, teremos batalhas por turnos e seremos desafiados com dilemas, nos quais uma má escolha pode levar ao “Game Over”.

Vimos recentemente livros como O Feiticeiro da Montanha de Fogo e A Masmorra Infernal serem republicados pela Porto Editora, numa tentativa de voltar a apresentar este conceito de leitura diferenciada.

Mas o livro que vos quero apresentar é O Voo do Corvo, da autoria de Tiago Costa, dono do canal Gamebook Guild, onde nos apresenta conteúdo focado em livros-jogo. Em O Voo do Corvo, encontramo-nos no reino de Korona, 156 anos após uma revolução que derrubou um regime ditatorial, onde o poder é dividido entre a coroa e a magia. Contudo, uma conspiração atua nas sombras com o objetivo de derrubar o regime, e a única esperança de impedir que algo de mal aconteça somos nós, bravos guerreiros.

Confesso que a minha primeira interação com este conceito foi com o livro do Tiago, após ter assistido à apresentação na Feira do Livro da Maia, o que me deixou com vontade de me equipar a rigor e impedir uma calamidade em Korona. Durante a primeira leitura, conheci várias personagens que me permitiram progredir na minha jornada, enfrentei diversos inimigos, fiquei frustrado quando o dado não me ajudava a derrotar o adversário e celebrei com efusividade quando me saiu aquele “6” que precisava para matar aquele esqueleto maldito. Infelizmente, não fui o mais forte dos guerreiros e acabei derrotado pelas forças malignas que habitam Korona. Mas hei de voltar…

Este livro está muito bem escrito e nota-se um cuidado especial na descrição dos cenários e das personagens, permitindo uma verdadeira imersão na aventura. A utilização do papel e do lápis permite que tenhamos sempre atualizados os nossos atributos e itens. Além disso, aconselho que desenhem um mapa para não se perderem durante a aventura. O bom deste livro (e de outros do género), é que podemos voltar ao início e viver a aventura de outra forma ou tentar encontrar o caminho vitorioso, após morrermos a meio da leitura anterior.

Dito isto, peguem num papel e num lápis, vão buscar os vossos dados daquele Monopoly que têm em casa e venham salvar o reino de Korona — eles estão à vossa espera, guerreiros.


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Olá, o meu nome é Bruno e sim… fui eu que escrevi o que acabaste de ler. Já que te interessas tanto em ler perfis dos autores dos artigos, quero que saibas que sou um grande apreciador de BD, Comics, Fumetti, Mangá e… Tiramisù. O meu maior inimigo é a falta de espaço nas prateleiras.

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