MONCHMONCH lança BD para acompanhar o disco MARTEMORTE
O músico brasileiro MONCHMONCH acaba de lançar MARTEMORTE, um disco conceptual editado pela editora portuguesa Saliva Diva, que chega acompanhado por uma banda desenhada original, composta por interpretações visuais das nove faixas que integram o álbum. A BD conta com a participação de nove artistas de diferentes estilos e origens, reunindo nomes do Brasil e de Portugal numa publicação que une música e ilustração.
Gravado entre os dois países, MARTEMORTE retrata um mundo em colapso, onde bilionários escapam para Marte e assistem — ou contribuem — para a destruição da Terra. Com um registo sonoro que mistura punk tropicalista, experimentalismo e crítica social, MONCHMONCH propõe uma reflexão ácida sobre os absurdos da contemporaneidade, com humor e uma pitada de ironia.
Cada faixa do disco foi transformada numa história visual distinta por um artista convidado:
BOLINHA DE FERRO – Lucas Leite (Violenciazinha)
CITY BUNDA – Atópico
CRYPTO QUEIJOS – Sofia Belém
JEFF BEZOS PAGA UM PÃO DE QUEIJO – Lucas Novo (Luvas Novas)
VELHOS BRANCOS JOVENS CAREQUINHAS – Luis Barreto
RASGA CÉU – Marcílio Pires
PRÉDIOS – Bruno Xavier
VALA;LAVA – Lori Rodrigues
COISA LINDA – Sofia Tegoshi (Peixe Gato)
Podes ouvir aqui.
A arte do prefácio é assinada por Bia Oliveira, com design e edição de Alice Rocha. A BD encontra-se à venda durante os concertos do artista e também será disponibilizada digitalmente para quem adquirir o disco na plataforma Bandcamp.
O Central Comics partilha um excerto da BD, com destaque para a história baseada na faixa JEFF BEZOS PAGA UM PÃO DE QUEIJO, ilustrada por Lucas Novo (Luvas Novas).
O projeto MONCHMONCH, criado por Lucas Monch, tem vindo a afirmar-se como uma das vozes mais criativas da cena alternativa luso-brasileira. Em 2024, realizou uma temporada em Portugal, participou em festivais como o Zigurfest e Salgado Faz Anos, e lançou diversos álbuns ao vivo. O nome do projeto deriva da onomatopeia comum nas bandas desenhadas — “monch monch” — simbolizando o seu carácter antropofágico, de devorar influências para criar algo novo.
Começou a caminhar nos alicerces de uma sala de cinema, cresceu entre cartazes de filmes e película. E o trabalho no meio audiovisual aconteceu naturalmente, estando presente desde a pré-produção até à exibição.