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Critica BD – Made in Abyss Vol.2

Made in Abyss Volume 2 está à nossa espera nas livrarias para realmente dar início à aventura! 

Made in Abyss

Ler Made in Abyss depois de ver o anime, como é o meu caso, pode ser uma experiência um pouco peculiar. Por um lado, já temos uma ideia do que poderá acontecer ao longo da jornada de Riko e Reg. Sabemos, por exemplo, quais os desafios mais assustadores que os aguardam e conseguimos antever alguns momentos emocionantes que nos marcaram na adaptação animada.

No entanto, a obra de Akihito Tsukushi tem uma riqueza visual e narrativa tão particular que, mesmo sabendo o que está para vir, a leitura continua a ser fascinante.

Made in Abyss

Para contextualizar, o primeiro volume foi apenas uma introdução à história, funcionando como uma espécie de prólogo que nos apresentou as personagens, a sua dinâmica e as motivações que os levariam a aventurar-se nas profundezas do Abismo. Foi uma fase de preparação, onde nos foi dado um vislumbre do mundo encantador e, ao mesmo tempo, assustador criado por Tsukushi.

Agora, no Volume 2, a verdadeira aventura começa. Com a chegada de Riko e Reg à segunda orla, os desafios tornam-se mais intensos, os perigos mais evidentes e as surpresas mais impactantes. É nesta fase da jornada que nos deparamos com algumas das criaturas mais temíveis do Abismo, assim como personagens que tanto nos cativam com a sua personalidade peculiar como nos deixam completamente arrepiados com as suas histórias e intenções.

Made in Abyss

De facto, um dos aspetos mais cativantes de Made in Abyss é o contraste entre o seu estilo visual adorável e os temas sombrios que explora. À primeira vista, parece um mangá inocente devido às suas personagens principais, mas esconde questões filosóficas, dilemas morais e momentos genuinamente aterradores.

Porém, devo confessar que tive um problema ao ler Made in Abyss nesta edição da “A Seita”. Sei que se trata de uma obra densa e com bastante texto, mas o tamanho reduzido da letra incomodou-me. A certa altura, tornou-se difícil ler algumas palavras, o que afetou a experiência de leitura. Para ser honesto, este foi o único ponto negativo que encontrei na edição.

O formato é agradável e o papel tem uma textura de qualidade, mas a tipografia pequena pode ser um entrave para alguns leitores. Seria excelente se pudessem adaptar para um formato ligeiramente maior (e, já agora, adorei o pormenor da inclusão de alguns caracteres japoneses no meio do texto).

Made in Abyss

Em suma, Made in Abyss Volume 2 continua a ser um trabalho fenomenal por parte da “A Seita”, falhando apenas no tamanho da letra, que pode ser cansativo para a vista. Estão prontos para embarcar na verdadeira aventura de Riko e Reg?

Nota: 7/10

António Moura

Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.

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