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Cinema: Crítica – The Incredibles 2: Os Super-Heróis

Com a derrota de Síndrome e o muito aguardado confronto contra o Malvado Homem-Mina (John Ratzenberger), esta segunda aventura dos Incríveis começa exactamente onde a primeira acabou, prometendo mais aventuras em familia e o ressurgimento dos super-heróis na sociedade.

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THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS ©2018 Disney•Pixar. All Rights Reserved.

Cabe assim à Mulher-Elastica (Holly Hunter) o encargo de porta-voz e o dever de deter um maldoso novo vilão, enquanto Beto (Craig T Nelson) fica em casa a ser um “Pai Incrível”, ou a tentar pelo menos.

Não há que louvar o legado desta família, sendo que foi já há 14 anos que espantaram os públicos portugueses com uma história soberba, conceitos geniais e um sentido de humor muito próprio. Algumas falhas, sem dúvida, mas um mundo gigante que, maioritariamente, ficou por explorar este tempo todo.

THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS ©2018 Disney•Pixar. All Rights Reserved.

E as expectativas foram aumentando, e não sinto que tenham sido correspondidas tanto quanto deviam. Não se deixem enganar, o filme está muito bom, mas sabe a pouco e vem tarde, 14 anos entre filmes acabam por criar expectativas surreais, desde “quem são os vilões?” “onde e como vamos encontrar a família?”, enfim.
Enquanto que o primeiro filme criava um mundo extenso e caricato, com personagens como “Bomb Voyage”, “Dynaguy” e “Stratogale”, este filme opta por introduzir personagens que ao fim e ao cabo aparentam ser menos heroicos/caricatos, salvo “Reflux” um de 3 ou 4 personagens novos que vão ficar na cabeça do público por uns tempos.

THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS ©2018 Disney•Pixar. All Rights Reserved.

Edna é soberba, e este é o parágrafo dela. O pouco que faz continua muito para além de tudo o resto que se vê dentro e fora do cinema. Os 20 minutos de Edna, tal como no primeiro filme, são a definição de “brilharete”, e não me importava de os ver 6 vezes de seguida em vez do filme, não que o filme seja mau, longe disso, mas a Edna é a Edna.

E por fim, eis o pecado capital do filme, não é tão “incrível” quanto o primeiro. Mas mantém o espírito vivo e digo sem dúvidas que os fãs que regressam vão gostar e os fãs novos idem aspas. Podia ter sido algo muito mais especial, mas é especial à mesma e isso ninguém lhe tira.

Descarrilamentos, testes de matemática, assaltos, paixonetas não correspondidas, e um bebé com 1001 poderes a fugir do berço, tudo isto e muito mais nos cinemas a partir de dia 28.

8/10

-Henrique V.Correia

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