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Cinema: Crítica – Garfield: O Filme

A celebrada criação de Jim Davis vê o gato laranja favorito do mundo inteiro a chegar novamente ao grande ecrã, com Garfield: O Filme a abordar uma espécie de história de origem e uma aventura põe o seu mundo em causa. Mas será suficiente para cativar fãs de todas as idades, ou serão os mais novos a desfrutarem mais desta história?

Garfield (com a voz de Chris Pratt), é um gato laranja, que após ser abandonado pelo seu pai Vic (Samuel L. Jackson), este encontra uma nova casa com Jon (Nicholas Holt). Muitos anos depois e Garfield é forçado a reencontrar-se com o seu pai, numa missão de pagar uma dívida antiga junto a Jinx (Hannah Waddingham), a gata persa vilã nesta história.

Considerando as diversas interações de Garfield no formato filme, este é possivelmente das mais superficiais e infantis, e que de mais longe representa o legado de Davis e da personagem. Esta liberdade criativa poderá servir bem para introduzir Garfield a novos públicos, e assim suscitar a curiosidade em explorar o restante reportório, mas este é filme claramente tem uma audiência muito específica em mente, e é necessário contextualizar e gerir expectativas.

Ainda que muita da comédia seja agradável e corresponda ao universo, o maior problema reside na sua narrativa básica e por vezes sem demonstrar um esforço para além do estritamente necessário, o que acaba por deixar na mesa muito do potencial, não apenas do elenco, mas também do rico universo de Garfield e os seus amigos.

É com alguma incredulidade que vemos uma das personagens mais adoradas do mundo a ser reduzida assim num filme sem muito do espírito ou do coração que faz Garfield ele mesmo, com as restantes personagens, como o igualmente adorado Odie, a servirem apenas de número.

Nisto, Garfield: O Filme é apenas um filme a ser apreciado por crianças, com todos os demais poderem deixar passar ao lado o que poderia ser um regresso em grande, e introduzir de forma fiel um legado com mais de 46 anos; limitando-o com uma aventura que poderia acontecer a literalmente qualquer outro gato inventado – ou outro animal, na verdade. Os mais novos irão facilmente encontrar algo para se entreterem, e os adultos felizes que encontraram algo que os entretém tão facilmente.

Nota Final: 5/10

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