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BD: Muitos lançamentos de BD alternativa

A Associação Chili Com Carne e a sua irmã MMMNNNRRRG prepararam uma série de novas propostas a acrescentar a ACEDIA, que já aqui divulgamos. Vejam aqui os 5 novos álbuns! [fbshare]

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O meu Nelson Mandela e outros contos

Papá em África é o título que o trás ao Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora e que se mostrou controverso mas não impediu de ter sido premiado como Melhor Álbum Estrangeiro nos Prémios Nacionais de BD 2015. O álbum não foi colocado nos escaparates de algumas livrarias tornando impossível a sua reimpressão. Mesmo assim rapidamente esgotou e tornou-se num objecto de culto. As BDs de Kannemeyer suscitam discussão sobre os traumas e a má-consciência do pós-colonialismo. Aproveitando a visita do autor ao 27º FIBDA, lança-se O Meu Nelson Mandela e Outros Contos, uma nova compilação de histórias e desenhos, desta vez mais autobiográficas e ensaísticas, afastadas do imaginário do não menos polémico Tintin no Congo. Apesar de serem trabalhos mais intimistas não significa que sejam menos virulentos…

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O meu Nelson Mandela e outros contos
de Anton Kannemeyer
32 págs, 21×27 cm
PVP: 10€

Espero chegar em breve

Desde 2014 que este autor regressou à BD e com toda a força: primeiro com Erzsébet sobre a infame condessa húngara que assassinou centenas de jovens na demanda da eterna juventude, e em 2015 com Nadja – Ninfeta Virgem do Inferno, verdadeiro deboche gráfico emtre o Hair Metal de L.A. dos 80 e a distopia do RanXerox. Este ano apresenta um belo trabalho sobre um homem que recupera conciência do seu sono criogénico a bordo de uma nave especial. A Inteligência Artificial não consegue reparar o problema e Kemmings vê-se obrigado a manter-se acordado mas fisicamante paralisado durante dez anos da travessia sideral. Como a maior parte da obra de PKD, este conto questiona o que é ser humano e o que é a realidade.

BD que adapta livremente um conto do escritor de ficção científica Philip K. Dick (1928-82)

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Espero chegar em breve
de Nunsky
Mesinha de Cabeceira nº28
44 págs., 16,5x23cm
PVP: 10€

Caminhando com Samuel

Obra seleccionada para a Bedeteca Ideal e 1001 Comic you should read before you die. um roadbook cosmogónico onde o olhar da descoberta primordial se mantém até ao fim. Mas onde as cosmogonias (entre elas o Génesis) encenam a criação num tempo recuado e definitivamente perdido, Samuel parece assumir uma condição atemporal, um estado de permanência que o faz atravessar eras, estados de alma e espaços com o mesmo deslumbramento e a mesma disponibilidade para o mundo que trazia no início, quando surgiu por entre a vegetação. (…) Aqui, não há respostas, só deslumbramentos. Expresso
obra que precisa sobretudo de ser saboreada. Ao som ritmado dos passos, JL

Belo objecto, Jornal de Notícias

Nova edição de Caminhando Samuel (primeira edição esgotada), que inclui nova capa, mais páginas e marcador de fita. Obra selecionada para o 1001 Comics you must read before you die de Paul Gravett e com excelentes resenhas no Expresso, JN, JL… Em breve sairá uma música sobre este livro…
Um dos mais importantes autores de BD da Finlândia.

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Caminhando com Samuel
de Tommi Musturi
160 págs, 21x21cm
PVP: 20€

Simplesmente Samuel

Simplesmente Samuel é uma narrativa visual silenciosa, uma homenagem à vida e à existência humana.
Samuel é uma figura fantasmagórica que caminha por um mundo colorido praticamente invisível para o que está ao seu redor, como um verdadeiro herói da nossa vida quotidiana e mundana. As vinhetas sem palavras lidam com o individualismo e o conceito de liberdade. O universo rico em cores e formas funciona como uma parte da narrativa ecléctica que continua a surpreender o leitor página a página. Simplesmente Samuel é um romance gráfico peculiar, que induz o leitor a ver e experimentar a arte impressa a um outro nível.

Continuação do livro Caminhando Samuel, obra selecionada para o 1001 Comics you must read before you die de Paul Gravett e com excelentes resenhas no Expresso, JN, JL…

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Simplesmente Samuel
de Tommi Musturi
160 págs, 21x21cm
PVP: 20€

Megg, Mogg & Mocho

Esta série trouxe fama a Simon à escala global ao ponto de até ser publicado em Portugal, um selecção de histórias. Há quem diga que é uma mistura de Todd Solondz, Peter Bagge e Os Simpsons. Apesar da predominância humorística da série, ela é compensada várias vezes com estados emocionais do autor, admitindo usá-la como terapia pessoal. O trabalho de Hanselmann explora a toxicodependência, depressão e o ansiedade quotidiana com precisão e subtileza… É tão pueril como trágico, ordinário como carinhoso. E pode ser, como na vida, muito divertido – The Guardian uma profunda inquietante, hilariante visão do ennui milenar- Paste Estas são actualmente as melhores BDS a serem feitas no mundo, eu acredito mesmo nisso. – James Kochalka (Magic Boy)

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Megg, Mogg & Mocho
de Simon Hanselmann
64 págs, 21x21cm
PVP: 12€

Autores:

Anton Kannemeyer, que também assina como Joe Dog nasceu em 1967 na África do Sul onde reside. Fundou em 1992 a Bitterkomix, publicação onde a sociedade africânder nunca sai ilesa de crítica. Como artista plástico, tem feito exposições em instituições como o MOMA (Nova Iorque), o Museu de Arte Contemporânea da Austrália, Tennis Palace (Helsínquia), Yerba Buena (São Francisco). Tem livros publicados na África do Sul, Alemanha, Finlândia, França e Portugal.

Nunsky (1972) é um criador nortenho que só participou no Mesinha de Cabeceira. Assinou o número treze com 88 considerada única no panorama português da altura (1997) mas também nos dias de hoje, pela temática psycho-goth e uma qualidade gráfica a lembrar os Love & Rockets ou Charles Burns. O autor desde então esteve desaparecido da BD, preferindo tornar-se vocalista da banda The ID’s cujo o destino é desconhecido. Nunsky foi um cometa na BD portuguesa e como sabemos alguns cometas costumam regressar passado muito tempo…

Tommi Musturi (1975) é um dos autores mais excitantes da Finlândia tanto que em 2011 ganhou o prémio principal da BD finlandesa, Puupäähattu. Os seus trabalhos tem sido exibidos e publicados em mais de 10 países e pela importante Fantagraphic Books. No caso português participou no Quadrado (Bedeteca de Lisboa), Mesinha de Cabeceira e MASSIVE. Foram também publicados To a stranger e Beating dedicados à sua obra gráfica. O autor já nos visitou na Feira Laica na Bedeteca de Lisboa (2009) e no Festival de BD de Beja (2014).

Simon Hanselmann (Lauceston, 1981) nasceu na Tasmânia e passou a sua infância e adolescência num dos sítios de maior taxa de criminalidade da Austrália. O seu pai era motoqueiro e a mãe toxicodependente que efectuava pequenos furtos e vivia da segurança social para sustentar a sua criança. Saiu de casa da mãe em 2001 e viajou pelo mundo estabelecendo-se actualmente nos EUA com a sua mulher. Antes disso Simon casou-se com a BD… É conhecido pela sua inclinação para o transvestismo aparecendo publicamente vestido de mulher, muitas vezes de Megg, a bruxa da série Megg, Mogg e Mocho.

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