AppleTV: Os Velvet Underground por Todd Haynes
Esta sexta-feira, 15 de outubro, a Apple TV disponibiliza o primeiro documentário realizado por Todd Haynes, o cineasta de Dark Waters – Verdade Envenenada, I’m Not There – Não Estou Aí, Longe do Paraíso ou do mergulho no “glitter” da “Flower Power” londrina dos anos ’70 em Velvet Goldmine.
Todd Haynes recua até à década de ’60 para apresentar a origem e motivação da mítica banda The Velvet Underground, autores de um novo som que acabou por mudar o mundo da música, consolidando o lugar como uma das bandas mais reverenciadas do rock ‘n’ roll.
Por entre imagens de arquivo inéditas, sons da época, entrevistas e imagens de actuações, Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison, e Moe revelam como conseguiram nome próprio no meio musical e como chamaram a atenção do meio artístico, incluindo do guru da cultura pop Andy Warhol.
Ao longo de duas horas, o documentário The Velvet Underground mostra como o grupo se tornou numa referência cultural que representa uma série de contradições: a banda é do seu tempo, mas atemporal; enraizada na arte e na cultura de rua.
O filme apresenta entrevistas detalhadas com os principais nomes da época, combinadas com relíquias de atuações nunca antes vistas e uma rica coleção de gravações, filmes de Warhol e outras artes experimentais que criam uma experiência imersiva sobre a qual o membro fundador John Cale descreve: “como ser elegante e como ser brutal”.
As músicas da banda sonora do documentário The Velvet Underground foram minuciosamente escolhidas por Todd Haynes com o supervisor musical Randall Poster (Joker, A Ressaca, O Lobo de Wall Street), de modo a incluir temas raros, músicas bem conhecidas da banda, bem como músicas e atuações que influenciarama banda ou o documentário, incluindo o doo-wop de The Diablos, o rock & roll inovador de Bo Diddley ou as composições vanguardistas de La Monte Novo.
Depois de ser apresentado fora de competição na última edição do Festival de Cannes, Velvet Underground estreia a 15 de outubro na Apple TV
Começou a caminhar nos alicerces de uma sala de cinema, cresceu entre cartazes de filmes e película. E o trabalho no meio audiovisual aconteceu naturalmente, estando presente desde a pré-produção até à exibição.