Central Comics

Banda Desenhada, Cinema, Animação, TV, Videojogos

XXII Troféus Central Comics – Os Vencedores

Neste sábado, no 3º festival MaiaBD, o XXII Troféus Central Comics fez a cerimónia de entrega dos prémios consagrados pelo grande público e por votantes da comunidade de banda desenhada. A fase final da votação deste ano registou 773 votos – aproximadamente mais duas centenas do que a Pré-Eliminatória – e, desde já, agradecemos a todos os votantes que participaram, assim como agradecemos à organização do MaiaBD pelo apoio na produção dos troféus e por nos receber tão bem.

Poderão ver ou rever a gala que foi transmitida em direto para o YouTube aqui:

 

As melhores obras e autores de BD publicados em 2024, de acordo com os leitores e profissionais da área são:

Melhor Filme de BD

Começando pelas categorias audiovisuais, os fãs premiaram Deadpool & Wolverine (Marvel Studios/Walt Disney Studios Motion Pictures), que já se adivinhava… O 2º mais rentável filme de 2024 e o 20º mais rentável de sempre, esta produção final – até ver – de Ryan Reynolds como Deadpool e de Hugh Jackman como Wolverine, lucro mais de 1 milhão em termos globais, assim se tornando o mais bem-sucedido da saga X-Men.

Deadpool & Wolverine (Marvel Studios / Walt Disney Studios Motion Pictures)   44.7%
Spy x Family Código: Branco (Wit Studio e CloverWorks / Sony Pictures)   16.4%
Garfield: O Filme (Sony Pictures)       12.2%
O Corvo (Lionsgate)    11.8%
Joker: Loucura a Dois (Warner Bros. Pictures)          7.6%
Venom: A Última Dança (Sony Pictures)        7.3%

Melhor Série de BD

No pequeno ecrã, os telespectadores distinguiram a série Invincible T2 (Amazon Prime Video), uma série de animação baseada no comic de Robert Kirkman, com Steven Yeun na voz principal. Com substancial aumento de expectadores face à 1ª temporada, Invincible T2 foi aplaudido pela crítica e nomeado para vários prémios da TV.

Invincible (Temporada 2); (Prime Video)       20.0%
The Boys (Temporada 4); (Prime Video)        19.6%
The Penguin (Temporada 1); (Max)   16.7%
Batman: Cruzado Encapuzado (Temporada 1); (Max)          15.9%
X-Men ’97 (Temporada 1); (Disney+)         15.6%
The Umbrella Academy (Temporada 4); (Netflix)      12.2%

Melhor Videojogo

Os jogadores portugueses favoreceram o jogo Batman: Arkham Shadow (Camouflaj/Oculus Studios), que é o segundo jogo de realidade virtual na saga Batman: Arkham, e sequela narrativa de Arkham Origins e Blackgate, foi muito bem recebido pela crítica e vencedor de vários prémios.

Batman: Arkham Shadow (Meta Quest); (Oculus Studios)   27.1%
Marvel Rivals (Mac, PlayStation 5, PC, Xbox Series X/S); (NetEase Games)         20.7%
Dragon Ball: Sparking! Zero (PC, PlayStation 5, Xbox Series S/X); (Bandai Namco Entertainment) 19.7%
The Smurfs: Village Party (PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S); (Microids)            12.8%
Marvel vs. Capcom Fighting Collection: Arcade Classics (PC, Nintendo Switch, PlayStation 4); (Capcom)            10.3%
Teenage Mutant Ninja Turtles Arcade: Wrath of the Mutants (PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S, Nintendo Switch); (GameMill Entertainment) 9.4%

Melhor Colecção

As colecções de BD abundam no mercado nacional, entre as serializadas ano após ano e aquelas que se iniciam e concluem no mesmo ano editorial. Este ano o vencedor é a Colecção Clássicos da Literatura Portuguesa em BD (Levoir/RTP), cuja conclusão se arrastou para 2025, mas que, não obstante, trouxe aos leitores uma dúzia de álbuns por talentos nacionais e brasileiros, num esforço criativo e editorial admirável.

Os Clássicos da literatura portuguesa em banda desenhada

Clássicos da Literatura Portuguesa em BD (Levoir/RTP)       30.4%
A Menina que veio do Outro Lado(Editorial Presença)         21.6%
O Mercenário (Ala dos Livros)           16.5%
One Piece (Devir)       15.0%
Spy X Family (Devir)   10.6%
Adéle Blanc-Sec (Levoir)        5.9%

Melhor Produção

No 2º ano desta categoria, que visa salientar a excelência na produção, procura-se premiar os melhores esforços na edição de álbum, pela qualidade dos acabamentos ou inventividade do livro-objecto. O público destacou Na Cabeça de Sherlock Holmes – Caso do Bilhete Escandaloso (A Seita/Arte de Autor). Nesta obra, não só o trabalho de Cyril Liéron e Benoit Dahan merece atenção, como a desconstrução na abordagem à arte sequencial e reflexo disso no livro foi motivo para a vitória.

Na Cabeça de Sherlock Holmes

Na Cabeça de Sherlock Holmes – Caso do Bilhete Escandaloso (A Seita/Arte de Autor)  29.4%
A Estrada (Ala dos Livros) 24.7%
BRZRKR (G.Floy) 13.5%
Edgar – De Lisboa a Paris, no caminho do meu avô Revolucionário (Polvo) 12.7%
O Inferno de Dante (A Seita/Arte de Autor) 10.9%
Fábulas das Terras Perdidas – Ciclo 1: Sioban (Arte de Autor) 8.8%

Melhor Webcomic

Também no 2º ano, esta categoria explora outro formato de publicação de BD e o vencedor é a rubrica de Instagram O Gato Mariano, de Tiago da Bernarda. Sagaz e sarcástico, Gato Mariano começou como tira humorística de crítica musical e encontrou o seu público no Facebook e no Instagram, onde já tem mais de 6 mil seguidores, estando a celebrar o seu 10º aniversário.

O Gato Mariano; Tiago da Bernarda(Instagram.com/OGatoMariano)        28.0%
Patty; Pedro Moura e Filipe Duarte (Bandas Desenhadas)   24.4%
A Insubordinação mais Bela; Daniel Maia (DanielMaia-Comics)     19.3%
A Natureza do Coração; Valéria Romão e Ricardo Baptista (Histórias à Volta do Montado 2)        12.7%
Espectros Livres; Phermad (Calaméo)          9.5%
Apanhadores de Nevoeiro; Joana Bértholo e Joana Mosi (Histórias à Volta do Montado 2)          6.1%

Melhor Obra Curta

Das categorias mais emblemáticas do TCC, que há vinte anos foi o primeiro a introduzir tal prémio no país, este ano premeia “Patty”, publicada na revista Cais. Com um belo texto de Pedro Moura e desenho digital de Filipe Duarte, a BD de 2 páginas traça um reflexo pessoal que se reflete no cosmos, e que marca a primeira vitória desta rubrica sob a coordenação e escrita de Pedro Moura,

“Patty”; Pedro Moura e Filipe Duarte, em Cais        27.2%
“Podem matar o meu Corpo, mas a minha Alma é Liberdade”; Maria João Claré, em Abril, Cravos Mil – Histórias de Liberdade   24.6%
“Eduardo Lourenço: Ficção de Si – Intro”; Diogo Figueira, Sabrina D. Marques, Daniel Maia, Susana Resende (Edicarte/Longshot) Ficção de Si – Intro, em Eduardo Lourenço, em Ficção de Si – Intro   16.6%
“O Punhal – 2001”; Nuno Duarte e Rita Alfaiate, em O Punhal       12.2%
“Santos da Casa – parte 1”; Vasco Parracho, em Fanzine de BD António Arroio vol. 4       11.7%
“A Insubordinação mais Bela”; Daniel Maia, em Abril, Cravos Mil – Histórias de Liberdade          7.7%

Melhor Antologia

Esta categoria estreante, que vem responder à crescente tendência – por autores independentes e por editoras profissionais – da edição no formato antológico, tem como vencedor Abril, Cravos Mil – Histórias de Liberdade, de TágIIde, com Daniel Maia e Susana Resende (Câmara Municipal de Montijo). Coordenado por Daniel Maia, esta primeira produção do novo grupo TágIIde celebrou o 50º aniversário da Revolução dos Cravos com 8 BDs de narrativa histórica e ficção especulativa.

Abril, Cravos Mil – Histórias de Liberdade; TágIIde e Daniel Maia (C. M. Montijo) 39.1%
Death Note – Histórias Curtas; Tsugumi Ohba e Takeshi Obata (Devir)        25.8%
Zona Negra III; AA.VV. (Associação Tentáculo)          15.5%
Deadpool – Preto, Branco & Sangue; AA.VV. (G.Floy)           10.3%
H-Alt vol.13; AA.VV. (Associação Tentáculo)  8.1%
Alzine vol.2; AA.VV. (C. M. Alpiarça)    1.2%

Melhor Publicação Independente

De preponderância cada vez mais expressiva no mercado lusitano, a edição da pequena imprensa ou por prática de micro-tiragem vem a oferecer uma panóplia de tipologias e géneros de BD. A distinção deste ano vão para Crónicas de Enerelis: Volume 06 – Asas, de Patrícia Costa (Maegis), que é a segunda vitória da autora e da série nesta categoria, a qual iniciou o 2º ciclo das aventuras do aprendiz de mágico Eyren Caeli.

Salienta-se que esta edição apresentou uma condição inédita no prémio, sendo uma obra dividida em dois tomos, publicados em simultâneo e vendidos em conjunto; a org. decidiu considerar as duas partes como sendo uma única entrada da obra.

Crónicas de Enerelis

Crónicas de Enerelis: vol.6 – Asas; Patrícia Costa (Maegis)    33.7%
Dark Cruzade – A Cruzada Negra; Jorge Rodrigues (Dark Pages)      22.8%
O Gato Mariano – O Herói do Proletariado; Tiago da Bernarda (ed. autor) 15.6%
O Sabor da Chuva; Celina Adriano (Associação Tentáculo)   12.0%
Eduardo Lourenço: Ficção de Si – Intro; Diogo Figueira, Sabrina D. Marques, Daniel Maia, Susana Resende (Edicarte/Longshot)    10.6%
Quaresma, o Decifrador – A Morte de Dom João; Mário André (Kustom Rats)      5.3%

Melhor Publicação Infantil

Pelo 2º ano, esta categoria observa as edições dirigidas ao público infantil, sendo o vencedor o álbum Ideiafix e os Irredutíveis vol.5: Ideiafix e o Druida, de Matthieu Choquet e Philippe Fenech, que nos traz mais uma aventura do cachorro de Astérix, numa aventura que marca o primeiro encontro deste com Panoramix.

Ideiafix e os Irredutíveis vol.5 – Ideiafix e o Druida; Matthieu Choquet e Philippe Fenech (Asa)   34.0%
As Aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho vol.16 – As Ondas Gigantes Azul-Turquesa; Pedro Leitão (Gailivro)            16.7%
Bia e o Unicórnio vol.17 – Unicórnio Punk Rock; Dana Simpson (Nuvem de Letras)          15.3%
A Incrível Adele vol. 8 – Pais à Venda; Mr. Tan e Diane Le Feyer (Bertrand)            14.8%
A minha Mãe está na América e encontrou Buffalo Bill; Jean Reynaud e Émile Bravo (Asa)          11.5%
O Bando das Cavernas Novela Gráfica vol.3 – Olhos de Manga; Nuno Caravela (BookSmile)        7.7%

Melhor Publicação Manga

Também no 2º ano, este prémio é dedicado às melhores edições orientais, e os leitores distinguem desta vez Erva, de Keum Suk Gendry-Kim (Iguana). Reverenciada como o melhor romance gráfico do ano, trazendo à luz o esclavagismo das “mulheres de conforto” durante a 2ª Guerra Mundial, sendo vencedora de diversos prémios internacionais.

ERVA

Erva; Keum Suk Gendry-Kim (Iguana)           26.0%
Bairro Distante; Jiro Taniguchi (Devir)           18.8%
Fragmentos de Emanon; Shinji Kajio e Kenji Tsuruta (Sendai)          16.8%
Monster vol.2; Naoki Urasawa (Devir)          16.8%
O Meu Casamento Feliz vol.1; Akumi Agitogi e Rito Kohsaka (Presença)    12.0%
Boa Noite, Punpun vol.1; Inio Asano (Devir) 9.6%

Melhor Publicação Humor

A categoria Humor, após a experiência gorada do ano passado, reverteu aos critérios originais, que seguem as obras de formato de prancha ou tira humorística, e obras de cartoon ou caricatura. O vencedor este ano é 25 de Abril – No Princípio era o Verbo, de Manuel S. Fonseca (arg.) e Nuno Saraiva (des.) (Guerra e Paz), uma obra essencial para se compreender a Revolução dos Cravos, dirigida ao público miúdo e graúdo.

25 de Abril – No Princípio era o Verbo; Manuel S. Fonseca e Nuno Saraiva (Guerra e Paz)            29.1%
Paciência é o meu Nome do Meio; Inês Fetchónaz (Escorpião Azul)           21.5%
Guia dos Peanuts para o Natal; Charles Schulz (Iguana)      18.2%
Mais Lixo da minha Cabeça; Hugo Van Der Ding (Oficina do Livro)  12.1%
Gaston vol. 22 – O Regresso de Lagaffe; Delaf (Asa) 11.7%
Arena – Cartoons 2004-2024; João Fazenda (Tinta da China)          7.4%

Melhor Publicação Clássica

Agora que as obras clássicas já alcançaram as edições do início do milénio, o leque daquilo que se pode considerar um clássico intemporal expande-se. Os leitores premiaram este ano Fábulas das Terras Perdidas – Ciclo 1: Sioban, de Jean Dufaux (arg.) e Grzegorz Rosinski (des.) (Arte de Autor), edição que conclui a estreia da saga em Portugal há vinte e cinco anos, a qual mistura o enredo clássico da Idade Média com temas da fantasia.

Fábulas das Terras Perdidas - Ciclo 1: Sioban (Edição Integral)

Fábulas das Terras Perdidas – Ciclo 1: Sioban; Jean Dufaux e Grzegorz Rosinski (Arte de Autor)   35.1%
Mafalda – Feminino Singular; Quino (Iguana)          22.3%
Lucky Luke – A Mina de Ouro de Dick Digger; Morris (Asa)  19.8%
Jesuit Joe e Outras Histórias; HugoPratt (Ala dos Livros)      13.2%
Adéle Blanc-Sec vol.7 – Todos osMonstros; Jacques Tardi (Levoir)  5.5%
Tim-Tim em Angola nas páginas de O Papagaio; Hergé (Ed. Autor) 4.1%

Melhor Autor Internacional

O destaque para artístas portugueses a trabalhar em mercados internacionais foi dirigido a Ricardo Cabral, pela mini-série A Summer of Shadows, publicada pela Dark Horse Comics, com arg. de John Harris Dunning. Trata-se do 2º trabalho de maior fôlego do autor português em comics, e também em parceria com o escritor.

Ricardo Cabral (A Summer of Shadows #1-4)           24.2%
Filipe Andrade (Rare Flavours #4-5, Swan Songs #3) 22.5%
Miguel Mendonça (Brave and the Bold #17, Batman and Robin #16, Superman #14, Action Comics #1065-1066, Titans: Beast World Tour: Gotham #1, Batman #147)          15.4%
Daniel Maia (The Boy in the Bot vol.1 – What is Project B.L.U.E.?)           14.5%
André Lima Araújo (Phenomena vol.2 –Matilde’s Quest, The Sacrificers #10-11)  11.9%
Daniel Henriques (Spawn, Ronin Rising)       11.5%

Melhor Argumento Estrangeiro

Os leitores premiaram como melhor argumentista Keum Suk Gendry-Kim, por Erva. Trata-se, por sinal, do primeiro caso de um autor(a) asiático a vencer esta categoria, distinção esta que se junta ao prémio da própria obra como Melhor Publicação Manga.

ERVA

Keum Suk Gendry-Kim, em Erva (Iguana)     30.7%
Manu Larcenet, em A Estrada, adaptando Cormac MacCormack (Ala dos Livros)  26.6%
Matyáš Namai, em 1984 – Novela Gráfica, adaptando George Orwell (Editora Minotauro)          16.9%
Mathieu Sapin, em Edgar – De Lisboa a Paris, no caminho do meu avô Revolucionário (Polvo)     9.8%
Zidrou, em A Adopção: Wadji/Os Arrependimentos (Ala dos Livros)          8.6%
Salva Rubio, em A Bibliotecária de Auschwitz, adaptando Antonio Iturbe (Fábula)           7.4%

Melhor Desenho Estrangeiro

Como melhor artista, o público premiou o virtuoso Joseph Homs, por Shi – Livro 1. O autor espanhol, que passou pelo mercado de comics mas que fez na edição franco-belga a sua casa, já havia sido premiado por este trabalho e estreia-se deste modo em grande no mercado português.

SHI - Livro 1

Joseph Homs, em Shi – Livro 1 (Ala dos Livros)        24.2%
Manu Larcenet, em A Estrada (Ala dos Livros)          22.5%
Paul Brizzi e Gaetan Brizzi, em O Inferno de Dante (A Seita/Arte de Autor)            18.5%
Enrico Marini, em Noir Burlesco vol.2 (A Seita/Arte de Autor)        18.1%
Sylvain Guinebaud, em As 5 Terras vol.1 – Com Todas as minhas Forças (Asa)       11.5%
Jose Luis Munuera, em A Corrida do Século (Arte de Autor)           5.2%

Melhor Desenho Português

O vencedor de melhor desenho foi atribuído a Luís Louro, pelo álbum O Corvo VII – O Despertar dos Esquecidos (Ala dos Livros), que mais uma vez leva os leitores ao mundo alfacinha do herói O Corvo, que neste volume ganho um sidekick – o Pardal!

O CORVO VII - O Despertar dos esquecidos

Luís Louro, em O Corvo vol.7 – O Despertar dos Esquecidos (Ala dos Livros)         23.8%
Diogo Carvalho, em Sol (A Seita)       22.7%
Susa Monteiro, em Mensagem (Levoir/RTP) 19.6%
Manuel Morgado, em A Dama Pé de Cabra (Levoir/RTP)     16.3%
Osvaldo Medina, em Fojo (A Seita/Kingpin Books)   11.0%
Ricardo Santo, em Boarding Pass (A Seita)    6.6%

Melhor Argumento Português

O prémio de melhor escrita foi conferido a Diogo Carvalho, pelo álbum Sol (A Seita). Esta obra de ficção científica e aventura é o resultado de vários anos de trabalho do autor, que antes havia autopublicado Cabo Connection (2007), Obscurum Nocturnus (2014) e Free Lance (2015), entre várias participações em antologias.

Sol

Diogo Carvalho, em Sol (A Seita)       23.2%
Luís Louro, em O Corvo vol.7 – O Despertar dos Esquecidos (Ala dos Livros)         20.6%
Margarida Madeira, em 7 Senhoras (Ala dos Livros) 18.4%
Paulo J. Mendes, em O Atendimento Geral (Escorpião Azul)           16.5%
Raquel Varela, em Utopia (Bertrand Editora)           11.4%
Osvaldo Medina, em Fojo (A Seita/Kingpin Books)   9.9%

Melhor Publicação Estrangeira

E para melhor obra, foi consagrado o novo-clássico A Estrada, de Manu Larcenet, em adaptação de Cormac McCarthy. Com múltiplas nomeações, este romance gráfico tem sido extremamente bem-recebido pela crítica e público em todos os países que foi publicado, levando, inclusive, a uma reedição em Portugal apenas seis meses após o lançamento.

"A Estrada", de Manu Larcenet

A Estrada; Manu Larcenet (Ala dos Livros)    34.8%
Na Cabeça de Sherlock Holmes – O Caso do Bilhete Escandaloso; Cyril Lieron e Benoit Dahan (Arte de Autor / Seita)   20.3%
1984 – Novela Gráfica; Matyás Namai (Editora Minotauro) 13.7%
BRZRKR; Keanu Reeves, Matt Kindt e Ron Garney (G.Floy)  12.8%
A Bibliotecária de Auschwitz; Salva Rubio e Loreto Aroca (Fábula) 11.9%
A Adoção Ciclo 2: Wadji & Os Arrependimentos; Zidrou e Arno Monin (Ala dos Livros)    6.5%

Melhor Publicação Portuguesa

E por fim, na principal categoria, foi galardoado O Corvo VII – O Silêncio dos Indecentes, de Luís Louro, pela Ala dos Livros, que assim repete o mesmo prémio alcançado no ano passado. Neste novo álbum, a aventura adquire contornos comoventes, para além do habitual bom humor.

O CORVO VII - O Despertar dos esquecidos

O Corvo vol.7 – O Despertar dos Esquecidos; Luís Louro (Ala dos Livros)   22.8%
Sol; Diogo Carvalho (A Seita) 21.2%
7 Senhoras; Margarida Madeira (Ala dos Livros)      17.7%
O Atendimento Geral; Paulo J. Mendes (Escorpião Azul)     16.4%
Fojo; Osvaldo Medina (A Seita/Kingpin Books)         12.6%
A Educação Física; Joana Mosi (Iguana)        9.3%

E por fim, extra-votação, foi entregue o Troféu Especial Júri ‘25 ao Terminal Studios

O TERMINAL STUDIOS é um núcleo de Banda Desenhada e Animação com sede no Algarve mas que se estende a todo o mundo com parcerias, iniciativas e imensas amizades.
O colectivo informal independente e sem fins lucrativos começou a dar o seus primeiros passos ainda nas escolas secundárias da região e depois na Universidade do Algarve, e teve como primeira casa a Delegação Regional de Faro do IPDJ.

Desde 1998 a espalhar a mensagem da nona arte e também através da produção e dinamização de várias iniciativas, desde edição de fanzines, oficinas, festivais, exposições, mostras, encontros e muitas outras.

Lembramos que esta categoria visa celebrar uma personalidade de grande relevo no panorama da BD em Portugal, ou projecto de acções marcantes, que tenha engrandecido a área. No passado, foram distinguidos a Bizâncio e Devir (2002), Geraldes Lino (2003), Eduardo Teixeira Coelho (2005), Paulo Monteiro (2007), Manuel Caldas (2008), Dinis Machado (2009), Jorge Magalhães (2010), José de Matos-Cruz (2011), Fernando Relvas (2012), Franklim Ferreira da Silva (2013) e, reintegrado o prémio, a associação cultural espanhola Herrima (2023) e Roberto Macedo Alves (2024).

O Troféus Central Comics regressa em 2026. Até lá, ponham as leituras em dia!

O póster oficial do XXII TCC, por Dani Casado.
Arte: Dani Casad0

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Hugo Jesus

Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.

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