Cinema: Crítica – Olha que Duas (2017), de Jonathan Levine
“Olha que Duas” estreia hoje e o Central Comics já foi ver. Mais uma comédia no feminino ou mais comédia de Amy Schumer?
[ad#cabecalho]
Depois de ser deixada pelo namorado, decidido a aproveitar a fama da sua banda e as groupies (sobretudo as groupies), Emily (Amy Schumer) convence a mãe (Goldie Hawn) a ir de férias para o Equador, depois de não conseguir encontrar outra pessoa com quem ir. Acabam metidas numa enorme trapalhada tropical e terão de melhorar a relação entre ambas para ficarem a salvo.
Bem, o que dizer da carreira de Amy Schumer? Nos últimos tempos, parece ser o alvo preferencial de alegações de roubos de piadas e sketches no mundo da comédia dos EUA. Aliás, quando foi convidada para o programa da Ellen DeGeneres em 2015, chegou a contar-lhe uma piada que a Ellen contara 12 anos antes. Mas para que serve isto numa crítica ao filme? Depois de o mal estar feito, a reputação é difícil de recuperar.
Ouviram-se gargalhadas no cinema durante o filme; para quem gosta de descontrair a ver uma comédia com piadas sexuais gratuitas, enredo fácil de seguir e personagens comuns, pode ser uma boa opção.
Mas nem tudo é mau, este filme marca o regresso ao cinema de Goldie Shawn, após uma paragem de 15 anos. Sem dúvida, um dos pontos altos da produção de “Olha que Duas”.
Avaliação: 2/10.
Olha Que Duas: 2*
Só e apenas um filme razoável, pois tem piadas depreciativas e a existência de clichés.
Cumprimentos, Frederico Daniel.