Lançamento BUG – Livro 4
O quarto volume de BUG mergulha Kameron Obb num caos tecnológico e mental, questionando a natureza do Bug e os limites da sanidade humana.
O quarto volume da série BUG, de Enki Bilal, mergulha os leitores num universo em que o caos digital transformou a realidade. O Bug planetário tornou praticamente impossível o acesso a dados digitais, enquanto o hipermnésico Kameron Obb se torna alvo de todas as cobiças.
Perseguido em todo o mundo por entidades governamentais e grupos contestatários, Obb consegue, contudo, comunicar com a sua filha, que foi raptada por misteriosos sequestradores. Mas a questão permanece: qual é a verdadeira natureza do Bug? Trata-se apenas de uma catástrofe tecnológica ou de um ataque deliberado contra a humanidade?
Neste episódio, Obb, agora contaminado pela duplicação do Bug, enfrenta um colapso da sua sanidade mental: parece que uma entidade divina se apodera da sua mente, desafiando os limites da sua percepção da realidade.
Detalhes do álbum:
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Argumento e Desenho: Enki Bilal
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Edição: Cartonada
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Formato: 234 x 312 mm
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Número de páginas: 80 cores
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ISBN: 978-989-9094-69-7
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PVP: 23,50€
Enki Bilal: Um mestre da nona arte
Com quase 50 anos de carreira, Enki Bilal construiu uma obra sem paralelo na banda desenhada contemporânea. Nascido na Jugoslávia, em 1951, mudou-se para Paris aos 10 anos. Após uma breve passagem pelas Belas-Artes, publicou a sua primeira história, Le Bol Maudit, no jornal Pilote, em 1972. O encontro com Pierre Christin revelou-se decisivo, levando Bilal a desenhar, em 1975, O Cruzeiro dos Esquecidos, com argumento de Christin.
A partir de 1976, colaborou com a revista Metal Hurlant e, em 1980, publicou a sua primeira grande obra como autor completo, A Feira dos Imortais, no jornal Pilote. Participou ainda no cinema, desenhando cenários para La Vie est un Roman de Alain Resnais, em 1982. Com A Caçada (1983), consolidou-se como um dos desenhadores realistas mais reputados da BD contemporânea.
Ao longo dos anos, Bilal recebeu várias reedições pelas Humanoides Associés, incluindo a famosa Trilogia Nikopol e obras como Mémoires d’Autres Temps, consolidando a sua reputação como mestre da fusão de géneros e da narrativa visual inovadora.
A série BUG, iniciada há alguns anos, já conta com quatro volumes, combinando ficção científica, política e questionamentos existenciais. Além da BD, Bilal é também reconhecido no cinema, tendo realizado os filmes Bunker Palace Hotel (1989) e Thykho Moon (1997), refletindo a mesma sensibilidade visual e temática das suas bandas desenhadas.
Dário é um fã de cultura pop em geral mas de banda desenhada e cinema em particular. Orgulha-se de não se ter rendido (ainda) às redes sociais.





