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Cinema: Crítica – Coco, da Pixar (2017)

Coco, o novo filme da Pixar, já está nos cinemas, e o Central Comics já foi ver. Será este um filme memorável e o mais sério candidato a Oscar?

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Com a realização de Lee Unkrich (Toy Story e A Bug’s Life) e Adrian Molina, o estúdio responsável por grandes nomes da animação como Toy Story, Carros, Monstros e Co., Os Incríveis e muitos outros marcos de muitas infâncias volta a mostrar toda a sua qualidade com Coco, uma história repleta de música, cor e muita emoção.

Coco

Miguel (com a voz de Anthony Gonzalez) é um rapaz da pequena vila de Santa Cecilia, onde vive com toda a sua enorme família. Gerações antes, a sua trisavó amaldiçoara toda e qualquer música, e Miguel terá de seguir o seu sonho, e as pisadas do seu ídolo Ernesto de La Cruz (Benjamin Bratt), às escondidas da família, acabando por se ver na Terra dos Mortos nas celebrações do Dia dos Mortos. É um resumo bastante simplificado do que acontece no filme, talvez até comparável a outras obras, como O Livro da Vida (2014), mas Coco consegue surpreender e ir mais além do que todos os outros.

Com Coco, a Pixar consegue atingir o pleno de emoção e fantasia que não conseguira com muitos originais, como Wall-E, Up-Altamente e Divertida-Mente que, apesar de serem fantásticos e dignos de muitos outros adjectivos semelhantes, têm momentos menos conseguidos.

coco

Com a presença dos esqueletos da Terra dos Mortos, podemos acabar por pensar no realizador Tim Burton e no seu estilo macabro de A Noiva Cadáver, Frankenweenie e Beetlejuice, mas a Terra dos Mortos de Coco está cheia de “vida” e cor, certamente de acordo com a temática mexicana de transformar o luto em alegria, o contraste da postura mais tradicional em Portugal.

No fundo, é um filme sobre a família e para toda a família, um dos grandes nomes da Pixar durante muitos anos. Ou seja, após tudo isto, não seria nenhuma surpresa se ficasse nomeado ou fosse até um dos grandes vencedores dos prémios de cinema de 2018. Um filme a não perder!!!

Classificação: 9,5/10


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