Canalha Borrada, de Zé Lázaro Lourenço – entre o humor e a irreverência
Canalha Borrada, de Zé Lázaro Lourenço, é uma colectânea de memórias de infância e pré-adolescência nas aldeias de Santa Maria da Feira. Entre o que pode ser autobiográfico e o que é pura ficção, a obra narra as desventuras de dois primos, cujo passatempo principal consistia em infernizar a vida dos avós. O título deriva da alcunha insultuosa que a família lhes deu, revelando desde logo o tom cru e provocador da história: rude, javardo e sem qualquer romantismo.
Humor, provocação e estética punk
O livro leva o leitor a um universo em que o belo se encontra no meio da merda, através de uma narrativa que mistura episódios desopilantes, apontamentos de mau gosto adolescente e pequenas pérolas de humor punk pseudo-rural sujo e feio. Ao todo, são dez histórias, todas cómicas, algumas capazes de provocar um misto de riso e pena pelos desgraçados avós, ilustradas com figuras e paisagens caricatas e divertidas.
A publicação resulta da colaboração da Seita, com o apoio da Turbina e da Mundo Fantasma, trazendo à luz um dos livros de BD mais irreverentes do ano. Durante o lançamento na Bedeteca do Porto, os primeiros leitores receberam ainda uma pequena lembrança inusitada, condizente com o espírito da obra.
Sobre o autor
Zé Lázaro Lourenço, nascido em 1999 em Santa Maria da Feira, trabalhou em áreas diversas, desde fast food a professor do 1.º ciclo, tendo inclusive sido palhaço. Atualmente, dedica-se à ilustração e banda desenhada, mantendo desde cedo uma estética punk e javarda. É estudante do Mestrado de Ilustração, Edição e Impressão nas Belas Artes do Porto. Entre as curiosidades, Zé Lázaro já partiu os braços quatro vezes e sofre de calvície.
Edição e detalhes
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Páginas: 80
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Cores: Preto e branco
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Capa: Dura
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Formato: 17 x 24 cm
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ISBN: 978-989-9202-66-5
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PVP: 12,99€
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Dário é um fã de cultura pop em geral mas de banda desenhada e cinema em particular. Orgulha-se de não se ter rendido (ainda) às redes sociais.






