CineEco: o cinema ambiental regressa para a 31º edição
O CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela regressa a Seia de 10 a 18 de outubro para a sua 31.ª edição, apresentando 81 filmes em competição provenientes de 31 países. A programação inclui longas, médias e curtas-metragens, com várias estreias nacionais e temas que vão da crise climática às relações entre comunidades e ecossistemas.
Na Seleção Internacional de Longas-metragens, dez títulos estreiam em Portugal, entre eles White House Effect (EUA), que revisita a origem política da crise climática, e Black Snow (EUA), sobre uma ativista siberiana. A programação inclui ainda Climate in Therapy (Suécia), A New Kind of Wilderness (Noruega), Pet Farm (Noruega), Milch ins Feuer (Alemanha), The Town That Drove Away (Polónia), Katwe (Uganda/Suécia), After the Snowmelt (Taiwan/Japão) e a animação Ângelo na Floresta Mágica (França/Luxemburgo).

A competição de longas em língua portuguesa apresenta, entre outros, Tesouro Natterer (Brasil), vencedor do festival É Tudo Verdade 2024, Não Haverá Mais História sem Nós (Brasil), Enquanto o Céu Não Me Espera (Brasil), Linha de Água (Angola/Portugal), Isto Não é um Jardim (Portugal) e Somos Dois Abismos (Índia/Portugal).

O festival mantém as Competições de Curtas e Médias-Metragens internacionais e lusófonas, com destaque para A Qui le Monde (França), That’s How I Love You (Portugal/Croácia), Atom & Void (Portugal) e produções luso-brasileiras como Enxofre, Tempo de Sorrir e Cantos da Metamorfose. A Secção Panorama Regional volta a centrar-se em histórias da Serra da Estrela, e este ano estreia-se uma nova categoria para curtas de ficção, não ficção e animação, com 13 filmes de 12 países.

Criado em 1995 pelo Município de Seia, o CineEco é o único festival português exclusivamente dedicado ao cinema ambiental e conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República, o apoio do Departamento de Ambiente das Nações Unidas e da DGArtes. As sessões têm entrada gratuita e são complementadas por conferências, concertos, workshops e exposições.
Começou a caminhar nos alicerces de uma sala de cinema, cresceu entre cartazes de filmes e película. E o trabalho no meio audiovisual aconteceu naturalmente, estando presente desde a pré-produção até à exibição.

