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O Nome da Rosa vol. 1, por Milo Manara

A Gradiva lança em Maio a adaptação para banda desenhada da obra-prima “O Nome da Rosa” de Umberto Eco por Milo Manara, um dos mais reconhecidos desenhadores italianos, com uma tradução assinada por Jorge Vaz de Carvalho.

Já adaptado ao cinema pelo realizador Jean Jacques Annaud com Sean Connery no papel principal, o romance O Nome da Rosa foi editado pela primeira vez em 1980 tornando-se rapidamente num bestseller mundial.

O Nome da Rosa

Uma obra singular em que Milo Manara coloca no papel três estilos gráficos distintos que se cruzam em busca da perfeição visual. Através de cada um destes registos, Manara narra as diferentes dimensões do romance do célebre escritor italiano: as esculturas, os relevos dos pórticos e as maravilhosas iluminuras que acompanham os livros da biblioteca da abadia; a descoberta da sensualidade por Adso; a história dos frades dolcinianos considerados heréticos. 

O Nome da Rosa de Manara amplia, pois, magistralmente a arquitectura literária do romance de Umberto Eco, como se de uma matrioska se tratasse, um romance que é também um livro sobre livros, que contém outros livros.

Leia um excerto aqui:

Esta adaptação não se trata, assim, de uma mera transcrição gráfica do romance de um dos nomes maiores da literatura italiana, mas sim um trabalho de génio que lhe atribui um singular brilho visual.

À edição do primeiro volume do romance que celebrizou o semiólogo italiano pelo traço de um dos mais relevantes autores contemporâneos da banda desenhada, seguir-se-á a publicação do segundo volume em 2024 acompanhando o ritmo de publicação da editora original.

Lançamento: 16 de Maio

 

O Nome da Rosa – Volume 1
de Milo Manara e Umberto Eco
ISBN: 9789897852138
Editor: Gradiva
Data de Lançamento: maio de 2023
Dimensões: 215 x 300 x 10 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 80
PVP: 24.50€
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MILO MANARA 

nasceu em Bolzano, Itália, em 1945. Estreia-se na BD mais convencional em 1969, com Genius. Cria a sua primeira obra em 1974, uma adaptação de Decameron. Segue-se, em 1976, a fábula política Lo Scimmioto, distinguida em Itália com o Prémio Yellow Kid. Entre 1976 e 1978, a Larousse encomenda-lhe cinco episódios da monumental História de França em BD, e, em 1979, inaugura na (A Suivre) Giuseppe Bergman. Três anos depois, aventura-se no western, concebendo Quatro Dedos (O Homem de Papel). Já na década de 80, arrisca na fantasia erótica com a publicação de O Clic (Le Déclic). Em 1985, com argumento de Hugo Pratt, publica o notável Um Verão Índio, parceria que retomará em El Gaucho.

Umberto Eco (1932-2016) foi um eminente filósofo, medievalista e semiólogo italiano.

Estreou-se na narrativa com O Nome da Rosa (Prémio Strega 1981), a que se seguiram O Pêndulo de Foucault, A IIha do Dia AntesBaudolino, A Misteriosa Chama da Rainha Loana, O Cemitério de Praga e Número Zero.

Entre as suas numerosas obras ensaísticas (académicas e outras), destacam-se: O Signo, Os Limites da Interpretação, Kant e o Ornitorrinco, A Passo de Caranguejo, Construir o Inimigo e outros escritos ocasionais, Obra Aberta, Dizer Quase a Mesma Coisa – Sobre a Tradução, Como se Faz uma Tese em Ciências Humanas e Aos Ombros de Gigantes. Organizou ainda os livros ilustrados História da Beleza, História do Feio e História das Terras e dos Lugares Lendários.

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