BD: Antevisão – No Coração das Trevas da DC Comics
A Levoir traz uma nova colecção da DC Comics com quem assinou um novo acordo para publicar as edições do selo DC e VERTIGO. 2017 será um ano repleto de novidades. Fiquem aqui a saber mais detalhes e as primeiras imagens do primeiro volume.
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“NO CORAÇÃO DAS TREVAS da DC COMICS” apresenta aos leitores portugueses os maiores confrontos entre heróis e vilões e os mais terríveis supervilões.
Teremos em primeiro lugar a encarnação da loucura homicida com o JOKER.O Príncipe Palhaço do Crime, o Jorgal do Genocídio, o Arlequim da Anarquia, é a encarnação ideal do Mal e do Caos no Universo DC. Nos seus inícios, era um ladrão assassino, temível, que os próprios criminosos de Gotham temiam e queriam eliminar. Assim surgiu em 1940, nas páginas da revista Batman #1, a primeira história do herói a solo, e aparece logo como arqui-inimigo do Cavaleiro das Trevas. Surge na primeira história da revista, e reaparece logo na última, mostrando bem a sua resiliência e o seu futuro como vilão. Ao longo dos anos 50 e 60, o seu carácter mudou, talvez influenciado pelo Comics Code Authority, que pretendia suavizar a violência nos comics, ou talvez sob influência da série de TV com o seu toque algo burlesco. Caído algo em desgraça, ressurgiria finalmente em 1973, nas páginas de Batman #251, o segundo capítulo deste volume, pelas mãos de Denny O’Neil e de Neal Adams, em As Cinco Vinganças do Joker, sob a forma do homicida louco e psicopático que nos habituámos a adorar.
No terceiro capítulo deste volume, apresentamos O Homem que Ri, escrito por Ed Brubaker e desenhado por Doug Mahnke, um clássico noir de Batman, cuja acção se situa imediatamente após Batman: Ano Um, no início da carreira do Cavaleiro das Trevas, e cuja narrativa segue a da primeira história de sempre do vilão que vimos neste volume. Brubaker é um mestre nas histórias policiais e, nesta história, construída de monólogos intercalados do Batman e do Comissário Gordon, consegue evocar de modo incrivelmente vivo o ambiente de uma cidade que mergulha na violência, impotente frente ao confronto entre Batman e os seus inimigos. Finalmente, e a encerrar, uma pequena história mais moderna, assinada por Andy Kubert, aqui surpreendentemente como argumentista, com desenho de Andy Clarke, uma história em que vemos um relance do passado e infância do Joker.
Mas a colecção não se constrói apenas com o Joker, embora ele seja possivelmente o mais carismático dos vilões que aqui encontramos. A cada Príncipe a sua Princesa, mesmo que seja no crime, e reservámos um espaço privilegiado para a sua amada, a Dra. Harleen Quinzel, transformada em Harley Quinn, a Arlequina. Psiquiatra no Asilo Arkham, Harley acaba por se apaixonar pelo Joker, e possivelmente terá enlouquecido. A carreira de Harley foi marcada pelo cinema e animação: surgiu nos desenhos animados de Batman em 1992, e acaba de se tornar numa das mais conhecidas personagens do Universo DC graças à excepcional interpretação da actriz Margot Robbie em Esquadrão Suicida. Apresentamos no quinto volume desta colecção, Mad Love, a história escrita por Paul Dini (que também a tinha criado para os desenhos animados) e desenhada por Bruce Timm, no seu inconfundível visual cartoon. Considerada como um dos grandes clássicos da DC, esta história ganhou um Eisner e um Harvey no ano em que saiu, 1994, e é complementada por mais duas histórias dos mesmos autores com o mesmo estilo, uma delas, Demons, uma maravilhosa homenagem a Jack Kirby.
E Harley Quinn brilha pela sua presença noutros volumes da colecção, começando pelo do Esquadrão Suicida. Com argumento de Alex Kot, esta selecção de histórias apresenta uma fase bastante próxima do visual e ambiente do filme, e inclui dois capítulos independentes, que focam respectivamente a Arlequina ela própria, e Deadshot, o Pistoleiro. E também no volume 8, O Asilo do Joker, ela tem a sua própria história, num volume em que encontramos histórias auto-conclusivas que nos mostram alguns dos mais conhecidos vilões de Gotham: Pinguim, Hera Venenosa, Duas-Caras, Harley Quinn, e o próprio Joker, que serve de verdadeiro “apresentador” de histórias loucas saídas das sombras das celas do mais terrível asilo do Universo DC. Juntando estes dois volumes, os fãs têm uma verdadeira legião de vilões: os anti-heróis do Esquadrão e alguns dos maiores inimigos do Batman. E, por falar de inimigos do Batman, temos também um belíssimo volume da Catwoman, que tem oscilado entre inimiga e amiga (e amante) do Cavaleiro das Trevas. O Grande Golpe de Selina, uma saga assinada pelo recentemente falecido Darwyn Cooke, e que nos apresenta a nossa anti-heroína numa aventura com ambiente de suspense noir, que assinalou o seu regresso às páginas das revistas da DC.
Mas nenhuma colecção ficaria completa sem o Super-Homem, o mais antigo e mais poderoso dos heróis da DC. E que melhor inimigo apresentar do que o próprio… Apocalipse! Caçador/Presa é uma emblemática história do Super-Homem, que veio na sequência da saga da sua morte, e que coloca em cena o mais épico confronto entre o herói e Apocalipse, numa história em que nos é também contada a origem deste supervilão. Temos também uma das sagas mais recentes da DC, Forever Evil, em que a realidade é subvertida, e esão os heróis que se transformam em vilões… ou será? Na verdade, os vilões da Terra 3, que são a contraparte dos heróis da Terra normal, vão tomar conta da Terra! Depois da Liga da Justiça ter aparentemente desaparecido, será Lex Luthor, o clássico arqui-inimigo do Super-Homem, a juntar um conjunto de vilões e formar uma “Liga da Injustiça” para salvar a situação e a terra das personagens DC. Escrita por Geoff Johns, e com a arte magnífica de David Finch, Forever Evil foi uma das últimas grandes sagas globais da fase dos Novos 52, e um dos grande sucessos da DC.
E, falando em sucessos, temos de referir a Guerra do Corpo Sinestro, em dois volumes, que granjeou tremenda popularidade a Sinestro, inimigo do Lanterna Verde, e confirmou Geoff Johns, o seu argumentista, como a superestrela da DC Comics no final da década de 2000. De paródia fascista e malfeitor unidimensional, Sinestro passou a incontornável referência e ocasional anti-herói, com um motivo subjacente às suas acções que não passava apenas pela vingança contra o Corpo dos Lanternas Verdes. Após Green Lantern: Rebirth, a Guerra do Corpo Sinestro consolidou a saga de Hal Jordan, o Lanterna Verde, como um dos maiores, mais duradouros e criativamente influentes sucessos da DC das últimas décadas, comprovando uma vez mais a máxima de que são os vilões que fazem os heróis.
Com estes dez volumes de grandes histórias, os leitores portugueses podem constituir uma verdadeira biblioteca do mal e da vilania da DC, e seguir algumas das maiores batalhas dos heróis contra os vilões, naquela que esperamos que seja uma selecção do melhor de entre o pior, e dos maus que adoramos odiar!
Mais info aqui: http://www.centralcomics.com/2017/02/28/bd-coleccao-no-coracao-das-trevas-da-dc/
Texto e imagens, cortesia da Levoir
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Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.