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Play to Earn – a melhor forma de ganhar dinheiro com jogos?

A ideia de que é possível fazer dinheiro com jogos já não é particularmente estranha para muitas pessoas, ainda que seja um fenómeno algo recente. Basta recuar, talvez, 15 anos para que a noção de construir uma carreira em torno dos jogos online fosse impensável para a esmagadora maioria. Mesmo hoje, este possível rumo profissional permanece longe de ser uma recomendação dos pais aos seus filhos. Mas os jogos estão a chegar a cada vez mais pessoas, de várias gerações e perfis. 

Quando se fala em fazer dinheiro com jogos, o streaming é, provavelmente, a primeira coisa que muitos se lembram. É uma profissão envolta numa certa quantidade de mitos e falsas conceções, sendo que combinar a paixão pelos jogos com retorno financeiro acaba por ser uma ideia bastante aliciante. Contudo, para muitos streamers a realidade pode ser uma de instabilidade financeira, dependência da sua popularidade pessoal ou das plataformas de streaming e até mesmo de desgaste psicológico.

Outra forma de tentar fazer dinheiro com jogos online, e que tem crescido em Portugal ao longo dos anos, consiste em tentar a sorte nos casinos online. Esta indústria combina vários tipos de jogos, desde os de pura sorte, como as slots, até aos que requerem conhecimento e habilidade, como o Poker. Se não está familiarizado com as apostas online, deverá conteúdos relacionados em sites especializados, como o casinorei.pt.

A competitividade deste meio, induz muitas empresas a lançarem promoções e os melhores bónus de casino de forma a aliciar os jogadores para as suas plataformas online.

Existe ainda uma terceira forma de fazer dinheiro, menos conhecida para os menos familiarizados com o gaming – o Jogar para Receber; ou Play to Earn. Embora exista há vários anos, este conceito pode, no futuro próximo, ganhar uma nova dimensão e tornar-se acessível a muitas mais pessoas. Para quem não conhece o conceito, o Play to Earn consiste no modelo de ganhar itens digitais, ao participar num determinado jogo ou vários, que podem, posteriormente, ser trocados ou vendidos a outros jogadores. Os mercados que são criados desta forma são multimilionários, com todas as implicações subjacentes. Alguns exemplos mais populares, são os chapéus do Team Fortress 2 ou as skins do CS:GO, dois casos do mercado digital e interno da Valve..

Mas se estes mercados existem há tantos anos, por que razão se tem falado, recentemente, do Play to Earn? Por uma razão muito simples: NFTs. Um tema controverso, não só na comunidade dos jogos, mas também na comunidade financeira, os NFT são nada mais do que itens digitais que podem ser adquiridos e, posteriormente, trocados e vendidos com outras pessoas. A diferença dos NFTs está no facto de utilizarem a tecnologia do blockchain, comum nas criptomoedas, sem estar, necessariamente, presos a um único jogo.

Poderá a popularidade dos NFTs levar à criação de novas formas de remuneração financeira para jogadores? À primeira vista, o modo de Jogar para Receber parece não ter algumas das desvantagens do streaming, por exemplo. Mas estes mercados digitais têm a sua dose de instabilidade e incerteza, difíceis de controlar e gerir, até mesmo pelas empresas que produzem os ditos bens digitais. Casos de lavagem de dinheiro ou autênticas bolhas económicas com quedas vertiginosas dos preços, são alguns dos exemplos que podemos observar nos mercados da Steam. 

Yanis Varoufakis, ex-ministro das Finanças da Grécia e economista que trabalhou com a Valve para desenvolver o seu mercado digital, falou, recentemente, sobre os NFTs em entrevista para o Syllabus, e apresentou algumas das vantagens e desvantagens mais discutidas. Por um lado, estes mercados proporcionam oportunidades financeiras consideráveis em países em desenvolvimento e com baixos rendimentos. Por outro lado, o economista salienta as implicações da instabilidade inerente de mercados pouco regulados de bens digitais cujo valor é meramente especulativo. Varoufakis mencionou ainda o custo ambiental do consumo considerável de energia necessária para toda a estrutura que suporta os NFTs. O tema do impacto ambiental acrescenta novas camadas de complexidade, tal como a dificuldade de conciliar mercados digitais e globais com os compromissos, por vezes muito distintos, de cada país.

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